Nossa entidade filiada, a Federação dos Trabalhadores da Indústria de Alimentação de São Paulo (FETIASP), juntou-se às vozes que exigem a liberdade de Sônia Maria de Jesus.


Nossa entidade filiada, a Federação dos Trabalhadores da Indústria de Alimentação de São Paulo (FETIASP), juntou-se às vozes que exigem a liberdade de Sônia Maria de Jesus.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (12) o regime de urgência para o Projeto de Lei 1904/24, do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e outros 32 parlamentares, que equipara o aborto de gestação acima de 22 semanas ao homicídio.

Nesta quinta-feira 13 de junho, o Conselho Nacional de Direitos Humanos publicou uma nova recomendação sobre o caso de Sônia Maria de Jesus onde solicita ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania adotar providências, por meio da Secretaria de Direitos da Pessoa com Deficiência e por meio da Coordenação-Geral de Erradicação do Trabalho Escravo, para garantir o respeito aos direitos fundamentais de Sônia.

Ficamos sabendo da história de Sônia Maria de Jesus por meio de alguns de nossos filiados no Brasil e pelo estreito vínculo que nos une ao Ministério Público do Trabalho (MPT) desse país. A campanha #sonialivre nos chegou de vários lados e, quando começamos a nos aprofundar no caso, a mistura de emoções foi variada: incredulidade, horror, indignação...

O caso de Sônia Maria de Jesus veio à tona em junho de 2023, quando foi resgatada de condições análogas à escravidão durante uma operação realizada na casa do desenbargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), Jorge Luiz de Borba, em Florianópolis (SC).

Está no ar a campanha mundial em defesa da liberdade de Sônia Maria De Jesus, mulher negra e surda, retirada da família durante a infância e colocada em trabalho análogo a escravidão por quase 40 anos.

A iniciativa de uma organização sindical, especialistas médicos alemães acabaram de reconhecer a doença de Parkinson como uma doença profissional vinculada à manipulação de agrotóxicos.

No dia 16 de janeiro de 1970, uma jovem mineira de apenas 22 anos passou a conhecer o inferno dos porões da ditadura militar.

"Lula causou um enorme prejuízo" ao movimento dos direitos humanos no Brasil ao proibir as comemorações oficiais do 60º aniversário do golpe de Estado que derrubou o presidente João Goulart e instaurou a ditadura mais longa da história do país, disse Jair Krischke à La Rel.

Outras nove pessoas que estavam trabalhando em condições análogas à escravidão foram resgatadas na semana passada no Rio Grande do Sul. Elas estavam sendo exploradas em um arrozal e tinham que aplicar agrotóxicos nas plantações, sem os equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários.