«A FETAR-RS deu hoje mais um importante passo para acabar, de uma vez por todas, com o trabalho em condições análogas à escravidão no Rio Grande do Sul».

«A FETAR-RS deu hoje mais um importante passo para acabar, de uma vez por todas, com o trabalho em condições análogas à escravidão no Rio Grande do Sul».
Um homem de 70 anos foi resgatado segunda-feira (6), numa operação da Polícia Federal, Auditores Fiscais do Trabalho e Agentes de Vigilância em Saúde do Trabalhador no município de Santa Vitória do Palmar. Ele trabalhava em regime de escravidão na Fazenda Dona Silvina, em alojamento precário, sem salário, há pelo menos 12 anos.
Segundo um relatório do jornal Folha de São Paulo, fábricas brasileiras falsificam cigarros paraguaios para obter mais lucros e até exportar. Só em 2021 foram descobertas nove fábricas clandestinas, concentradas principalmente no Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais.
Duas operações de resgates de trabalhadores em situação análoga à escravidão aconteceram neste ano no município de São Borga-RS, com 16 trabalhadores encontrados em condições degradantes, sem proteção e salário decente.
Na última terça-feira, 19, uma operação da Polícia Federal e da Receita Federal do Brasil desmontou uma fábrica clandestina de cigarros que operava com mão-de-obra migrante, localizada debaixo da terra, no município de Triunfo, no Rio Grande do Sul, a pouco mais de 70 quilômetros da capital Porto Alegre.
As gigantes produtoras de cerveja foram autuadas depois de uma fiscalização do Programa de Erradicação do Trabalho Escravo no estado de São Paulo encontrar 23 trabalhadores migrantes em condições análogas à escravidão em uma das empresas distribuidoras que terceirizam seus serviços para ambas as transnacionais.
Entre os dias 11 e 15 de maio, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) realizará a Semana de Comunicação em Combate ao Trabalho Escravo.
Relato de trabalhador indígena ao Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul revela como era tratado grupo de seis pessoas contratado para construção de cercas de uma fazenda de Corguinho, a 225 quilômetros de Campo Grande
A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo condenou a grife Amíssima a pagar indenizações de R$ 533 mil por manter duas oficinas de confecção cujos funcionários trabalhavam em condições análogas à escravidão.
2.473 trabalhadores em condições análogas à de escravidão