Está no ar a campanha mundial em defesa da liberdade de Sônia Maria De Jesus, mulher negra e surda, retirada da família durante a infância e colocada em trabalho análogo a escravidão por quase 40 anos.

Está no ar a campanha mundial em defesa da liberdade de Sônia Maria De Jesus, mulher negra e surda, retirada da família durante a infância e colocada em trabalho análogo a escravidão por quase 40 anos.
Na semana passada, o Parlamento Europeu aprovou normas que impedirão o acesso a seus mercados de produtos elaborados com trabalho escravo e obrigarão as empresas a prestarem contas.
Na sexta-feira 5 de abril aconteceu em Serafina Correa (RS) o Seminário sobre trabalho escravo, o caso dos apanhadores de frango da indústria frigorífica.
Nesta sexta-feira, 5 de abril, acontece em Serafina Corrêa, Rio Grande do Sul, o seminário nacional contra o trabalho análogo à escravidão.
Outras nove pessoas que estavam trabalhando em condições análogas à escravidão foram resgatadas na semana passada no Rio Grande do Sul. Elas estavam sendo exploradas em um arrozal e tinham que aplicar agrotóxicos nas plantações, sem os equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários.
No ranking mundial da escravidão moderna, o Brasil ocupa uma das posições mais altas. O fenômeno possui dimensões de gênero e raça, concentra-se em alguns setores econômicos e atinge níveis particularmente elevados entre os migrantes, tanto brasileiros como estrangeiros.
Uma equipe coordenada por auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT) do Rio Grande do Sul e o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), resgatou os trabalhadores provenientes da província de Misiones, na Argentina.
Relatório parcial Conflitos no Campo identificou 1,4 mil vítimas resgatadas, um aumento de 44%; lavouras de cana lideram.
É coincidência? Em menos de um mês foram descobertos pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) dois contingentes de trabalhadores submetidos a trabalho análogo à escravidão no Rio Grande do Sul.
Lamentavelmente, mais uma vez a CNTA, confederação que representa os trabalhadores nas indústrias de alimentação, se solidariza com trabalhadores submetidos a regime de trabalho análogo à escravidão.