Adenilson é o presidente do Sindicato da Indústria da Alimentação de Carazinho/Sarandí, região onde predomina a pecuária e o cultivo de trigo. Disposto ao diálogo, principalmente quando participa de uma roda de chimarrão, sua conversa flui animada na sala do sindicato, que na caída da tarde ganha uma luz especial.
Ex-funcionário do frigorífico Swift, em Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai, Daniel migrou para São Sebastião do Caí em 1996, após o fechamento da empresa e a perda de milhares de postos de trabalho. Atualmente, é presidente do Sindicato da Alimentação desta cidade, localizada a cerca de 70 quilômetros da capital do estado, Porto Alegre. Conversando com A Rel, ele fala sobre a situação geral da região e dos frigoríficos em particular. "Temos que atrair mais jovens", diz.
Nesta quarta-feira 13, Sindicatos do Paraná, Mato Grosso do Sul e de Santa Catarina realizaram uma mobilização frente a Bolsa de Valores em São Paulo para denunciar as más condições de saúde e segurança nas unidades da transnacional.
O SINTAC de Carambeí (PR) fez nesta quarta-feira (15) ato na portaria da SEARA - JBS para continuar denunciando as más condições de trabalho, subnotificação dos acidentes de trabalho, desrespeito as pausas da NR36 e a conduta de reduzir atestados médicos realizada pelo Médico do Trabalho da empresa.
"A SEARA-JBS diz na sua propaganda que segurança é inegociável, porém no dia a dia as coisas são bem diferentes", diz Wagner do Nascimento, presidente do SINTAC.
Recentemente, um jovem trabalhador morreu enquanto limpava uma máquina em um frigorífico pertencente à empresa BRF na cidade de Toledo no Paraná; Também em um acidente em outro frigorífico no Paraná, uma trabalhadora perdeu uma das mãos, só que a empresa era a Alegra Foods. Já no Tocantins, os trabalhadores denunciam ritmos extremos de trabalho, que tem prejudicado gravemente a sua saúde.
Um jovem de 19 anos morreu enquanto limpava uma máquina em um frigorífico da BRF, na cidade de Toledo, no estado do Paraná. O acidente ocorreu na madrugada da sexta, 27 de maio e, segundo declarações de seus companheiros, o trabalhador estava sozinho nesse momento.
Na terça-feira (24) realizamos uma reunião com o desembargador José Ernesto Manzi, presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Santa Catarina, onde lhe foi entregue o livro da Rel UITA “As Pandemias dos frigoríficos”.
Agora em processo de aposentadoria, ela foi a primeira vice-presidenta do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Alimentação de Criciúma e Região (SINTIACR), algo incomum no mundo sindical da alimentação, onde ainda é difícil para as mulheres exercer um papel de protagonismo. "Zé", como todos a identificam, é uma brava militante, com 32 anos de trabalho no frigorífico da JBS em Forquilhinha. Uma sobrevivente.
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