O avanço mundial da direita e das empresas transnacionais obriga os sindicatos a refletirem sobre novos desafios, entre eles o de coordenar ações para enfrentar um adversário que sabe perfeitamente atuar em conjunto, disse para A Rel o vice-presidente da CONTAG brasileira, Alberto Broch, durante a reunião do Comitê Executivo da UITA*.
Tudo tem seu princípio e seus princípios
A Monsanto pode viver noites escuras. Só nos Estados Unidos deverá enfrentar mais de 8.500 processos em razão das graves consequências para a saúde humana, vítima do uso de dois de seus produtos “estrela”, o Roundup e o RangerPro. A empresa, entretanto, continua insistindo que seus agrotóxicos são inócuos.
“Um voto com o fígado”
Que um fascista declarado como Jair Bolsonaro esteja a ponto de ser eleito presidente do Brasil fala muito mal do sistema político em geral e em particular de quem devia representar uma alternativa de esquerda.
Os mortos que vos matais
Dez dias atrás, morreu Fabián Tomasi. Tinha 53 anos e pesava 30 e poucos quilos. Morreu por estar exposto a diversos agrotóxicos, entre eles o glifosato, com o qual pulverizou plantações durante anos, sem usar de nenhum tipo de proteção.
Os demônios andam soltos
A América Latina é, há vários anos, a região mais letal do mundo para os dirigentes sindicais e ativistas em geral. Todas as estatísticas demonstram isto, além de revelarem que em sua imensa maioria, os casos de assassinatos ou de ataques ficam impunes.
Violência e impunidade em um país em deterioração
Negra, feminista e filha da favela da Maré”. Assim Marielle Franco se definia. Foi assassinada a tiros na quarta-feira, 14 de março, de noite, no Rio
Epidemia de assassinatos no campo brasileiro
O Brasil há anos é um país tóxico para as lideranças camponesas que lutam pela terra. Na semana passada, Márcio Matos Oliveira, um dos dirigentes nacionais do Movimento Sem Terra (MST) e integrante do PT, foi assassinado na propriedade rural em que ele morava, na cidade de Iramaia, sudoeste da Bahia, por “desconhecidos” diante de seu filho de seis anos.
Até quando?
O Brasil já começa o ano com mais um assassinato no campo, esta vez mataram um lutador social: Valdemir Resplandes, defensor dos direitos humanos e militante a favor da reforma agrária.
“Nem a ditadura militar teve a ousadia de fazer tamanha maldade”
Nunca houve uma situação semelhante a esta, de tamanha destruição dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, nem sequer na época da ditadura, assim afirmou o senador Paulo Paim, durante uma sessão da comissão de direitos humanos da Câmara em debate prévio à duríssima reforma trabalhista já sancionada pelo presidente Michel Temer
O Brasil é a ponta do iceberg neoliberal
O Brasil, país onde começou nesta segunda, 10 de julho, a 39 reunião do Comitê Executivo Latino-Americano da UITA, é um laboratório do preocupante porvir da América Latina: o “desmonte” das conquistas do movimento operário por parte das forças conservadoras