O Ministério Público Federal manifesta solidariedade às famílias dos trabalhadores rurais assassinados na Paraíba.
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O Ministério Público Federal manifesta solidariedade às famílias dos trabalhadores rurais assassinados na Paraíba.
De acordo com o último relatório da organização humanitária Global Witness, 2017 foi o ano com mais assassinatos de defensores da terra e do meio ambiente na América Latina. O setor da agroindústria é o setor com o maior número de assassinatos e o Brasil é o país que lidera as mortes violentas no campo. Sobre isto, conversamos com o padre Paulo César Moreira, coordenador nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
A cada seis dias, um ativista que lutava por terra ou defesa do meio ambiente foi assassinado, em média, no Brasil, em 2017
Gilson Rego, coordenador regional no estado do Pará da Comissão Pastoral da Terra (CPT), conversou com A Rel sobre a sistemática violência sofrida por esta região do Brasil, sobre a criminalização do movimento social e comunitário, e sobre a prisão do Padre Amaro, reconhecido ativista dos direitos das comunidades rurais no município de Anapu. O padre está detido há quase três meses.
A CTB RJ, a FETAGRI-RJ e a FETAG-RJ manifestam seu pesar e seu repúdio pelo assassinato do companheiro do MST, Marcos Antônio Galdino.
O Brasil há anos é um país tóxico para as lideranças camponesas que lutam pela terra. Na semana passada, Márcio Matos Oliveira, um dos dirigentes nacionais do Movimento Sem Terra (MST) e integrante do PT, foi assassinado na propriedade rural em que ele morava, na cidade de Iramaia, sudoeste da Bahia, por “desconhecidos” diante de seu filho de seis anos.
O Brasil já começa o ano com mais um assassinato no campo, esta vez mataram um lutador social: Valdemir Resplandes, defensor dos direitos humanos e militante a favor da reforma agrária.
41 mortes violentas registradas em 2017