Desde o dia 9 e até 14 de agosto acontece em Brasília a marcha “Território: nosso corpo, nosso espírito”
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Desde o dia 9 e até 14 de agosto acontece em Brasília a marcha “Território: nosso corpo, nosso espírito”
O secretário adjunto do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Gilberto Vieira (Giba) alerta sobre uma nova escalada de violência contra comunidades e lideranças indígenas.
Dezenas de indígenas são assassinados, anualmente, na Amazônia brasileira, por invasores que querem expulsá-los de suas terras, ricas em minerais. O último assassinato aconteceu no final de semana passado, quando uns 50 garimpeiros apunhalaram várias vezes o cacique Emyra Wajãpi, do povo wajãpi.
A Rel UITA reproduz a seguir e na íntegra o comunicado dos Munduruku sobre a invasão de seu território.
O território de Salitre de Buenos Aires, na província de Puntarenas, no oeste de Costa Rica, vem sendo palco de uma crescente onda de violência protagonizada por fazendeiros, cujas vítimas são as comunidades indígenas, defensoras de suas terras perante a passividade do poder político. Sérgio Rojas, líder da comunidade Bribri, é o mais recente de uma longa lista de indígenas assassinados.
A Irmã Dorothy Stang foi assassinada, com seis tiros, há 14 anos, no Pará, estado do Brasil que ocupa 26% de toda Amazônia Legal, tendo sido um exemplo vivo do quão arriscado pode ser “criar” novos caminhos dentro e fora da Igreja, quando as transnacionais se consideram ou querem ser as donas de uma região muito rica, como é o caso da Amazônia brasileira.
Invasão de madeireiros, loteamento dentro de terras demarcadas e ameaças de posseiros foram registrados em terras do Maranhão, Mato Grosso, Pará e Rondônia
Somente nesse fim de semana dois novos conflitos foram registrados no Mato Grosso do Sul e um em Pernambuco.
Conselho Terena e Aty Guasu divulgam Nota Pública contra violação de direitos constitucionais indígenas
No Dia Internacional dos Povos Indígenas, 9 de agosto, a APIB e as organizações que compõem a Mobilização Nacional Indígena realizaram um ato em defesa dos direitos indígenas, durante o qual foi lançada uma nota coletiva pedindo a revogação imediata do Parecer 001/2017 da Advocacia-Geral da União AGU.