Na quinta-feira, 15 de outubro, os trabalhadores e trabalhadoras da Nestlé recusaram a proposta da empresa durante campanha salarial, em mais uma assembleia realizada na cidade de Feira de Santana, na Bahia.
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Na quinta-feira, 15 de outubro, os trabalhadores e trabalhadoras da Nestlé recusaram a proposta da empresa durante campanha salarial, em mais uma assembleia realizada na cidade de Feira de Santana, na Bahia.
Por meio de assembleias e votação secreta que ocorreram nesta quinta-feira (10), os trabalhadores da Nestlé de Cordeirópolis-SP aprovaram a proposta para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho. Organizadas pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Limeira e Região (Stial), as assembleias foram presenciais, com uso de máscaras e álcool em gel, e respeito ao distanciamento por conta da pandemia do novo Coronavírus.
Assembleia na Nestlé Cordeirópolis discute acordo nos Centros de Distribuição (CDs) da empresa.
Gigante mundial do setor alimentício, e com alta nos lucros durante a pandemia, a Nestlé não quer conceder nenhum reajuste do piso salarial (R$ 1.220,00) e nenhuma correção das cláusulas sociais no Acordo Coletivo de Trabalho, este ano.
¡Perú, presente!
Sem grandes avanços na etapa de negociação tripartite, os Sindicatos N.1 e N.2 da Nestlé Graneros e o de Los Angeles definiram que, a partir desta quarta-feira, 5 deles entram em greve por tempo indeterminado.
¡Nicaragua presente!
Em 24 de julho, os trabalhadores, nucleados nos sindicatos 1 e 2 da Nestlé Graneros e no sindicato de Los Angeles, votaram pela greve, para forçar a transnacional a uma negociação mediada pelo Ministério do Trabalho.
A Nestlé de Cordeirópolis-SP mudou o sistema de turnos 6X1 (segunda a sábado), pelo 5X1 (segunda a sexta-feira), para cerca de 120 empregados da unidade.
Carlos Velastegui, secretário-geral da nossa organização filiada, o Comitê Nacional de Empresa dos Trabalhadores da Nestlé Equador, conversou com A Rel sobre a postura pouco responsável tomada pela transnacional em seu país, onde demonstrou displicência na aplicação dos protocolos de segurança, além de violar o acordo coletivo de trabalho em meio a uma crise global sem precedentes.