As linhas a seguir são só perguntas de caráter social e político, não científico, já que não desejo nem posso entrar em um debate desse tipo. Não tenho uma posição contrária às vacinas em geral. Penso que depende de quais nos oferecerão para decidir como reagiremos.
A importância das ações locais e os vínculos diretos
Os tempos atuais, de neoliberalismo, de ultradireita e de pandemia, são os piores em comparação com os anteriores. Estamos em uma situação pior do que durante as ditaduras. Os governos militares foram muito duros, de muita perseguição e ódio contra o povo, mas também de muita solidariedade e cumplicidade entre as pessoas. O inimigo estava claro, não havia dúvidas, só a certeza de que era necessário resistir, nos cuidarmos entre nós e tecer relações. Agora é bem diferente.
Um movimento sindical fragilizado e sem capacidade de convocação
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação do Brasil (CNTA) analisa para A Rel a atual situação política e social do país, em especial a situação do movimento operário. "A vantagem que eles têm deriva da nossa desunião", diz ele.
Os sindicatos em tempos de desemprego
Especialista em desenvolvimento empresarial e em formação profissional da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Ramirez fez um trabalho formidável de networking, entre outros, para os trabalhadores da Chiquita Brands que foram demitidos. Álvaro se caracteriza pela sua bonomia e como ele mesmo afirma, "causas, e não os rótulos institucionais" o mobilizam.
O irresistível retorno dos militares
“Bolsonaro não governa mais e o Brasil vive desobediência civil", escreveu o colunista Merval Pereira na edição de 26 de março do jornal O Globo. Não é qualquer jornalista ou qualquer meio. Pertencente à rede Globo, O Globo é o jornal mais circulado do Brasil e Merval Pereira é um dos jornalistas mais próximos da família Marinho, dona da rede de comunicação.
Armas contra os povos
Por que um exército quer 100 mil bombas lacrimogêneas, setenta mil balas de borracha, mil escopetas para disparar essas balas, e mil e duzentas máscaras de gás? Além dessas compras, o Exército equatoriano planeja adquirir 3.000 escudos e 3.753 uniformes anti-motim conhecidos como "robocops".
A guerra contra os setores populares
A violência do Estado contra a população negra e pobre no Brasil segue um padrão, nem casual nem conjuntural, mas permanente e sistêmico. Porém, agora o governo de Jair Bolsonaro não só milita abertamente a favor dos militares, como também defende a ditadura e nega as torturas e crimes praticados durante o regime autoritário militar.
Genocídio silencioso
A situação é tão grave que o governo de Iván Duque convocou a Comissão Nacional de Garantias, criada durante os diálogos de paz em Havana, para se reunir em 30 de janeiro e coordenar “com a sociedade civil e plataformas de direitos humanos iniciativas para proteger a vida e a integridade dos líderes sociais em todo o território nacional”, de acordo com o escritório do Alto Comissário para a Paz da Colômbia.
Um governo de militares, gendarmes da desigualdade
Cem militares ocupam os escalões mais altos do governo de Jair Bolsonaro, incluídas a presidência e vice-presidência, além de cargos em ministérios chave e em empresas estatais, permitindo-lhes ter um controle estratégico do país. Número bem superior ao dos militares que ocuparam cargos altos durante a ditadura militar, de 1964 a 1985.
O continuísmo neoliberal
A maioria da população e de sua base histórica mostrou não sentir mais confiança na FMLN para governar o país em seu terceiro mandato, após terem avisado de que precisavam corrigir o rumo de seu governo.