Neste domingo, 5 de junho, foi celebrado mundialmente o Dia do Meio Ambiente. Nos últimos anos, a CONTAG vem dedicando a essa data uma forte ação de denúncia sobre o desmonte nas políticas ambientais, como os números alarmantes do desmatamento da Floresta Amazônica, de queimadas, de liberação desenfreada dos agrotóxicos e sobre outras agressões ao meio ambiente.
Após vários adiamentos, enquanto os debates eram concluídos e o texto final acordado, o resumo de 64 páginas do VI Relatório sobre Mudanças Climáticas, produzido pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sua sigla em inglês) das Nações Unidas, foi finalmente publicado no início de abril. Debaixo da pedra, ou detrás do bosque de advertências, um implacável choque de interesses.
O PL 337/2022 diminuirá o tamanho da floresta Amazônica e causará impactos negativos para toda a sociedade.
Pesquisadores apontam que legislação brasileira é desrespeitada em trechos da área costeira ao curso d’água Guaíba.
Mais desmatamento, conflitos no campo e ameaças à agricultura familiar: entenda os riscos do PL da Grilagem neste vídeo da CONTAG e do GREENPEACE, e nos ajude a pressionar o Senado Federal contra essa proposta!
Há vários anos, os indígenas que vivem na região de Dourados, no Mato Grosso do Sul profundo, denunciam que suas aldeias são constantemente pulverizadas com agrotóxicos por agricultores vizinhos. "É uma forma de guerra química", disse um promotor que investiga esses ataques.
O Projeto de Lei 6.299/2002, conhecido como PL do veneno, foi aprovado em sessão de urgência da Câmara dos Deputados na última quarta-feira, 9, disparando os alarmes do movimento sindical, da comunidade científica e da população em geral.
Contrariando a Anvisa, FioCruz, entidades científicas nacionais e internacionais de saúde e agricultura, os deputados da bancada Ruralista votaram na quarta-feira (09), a liberação dos agrotóxicos de qualquer tipo e tirar dos rótulos dos alimentos as informações de adulteração genética.
Em menos de uma semana, expira restrição de uso da Terra Indígena Ituna-Itatá, único mecanismo que protege área onde vivem indígenas isolado
Mãe, pai e filha: foram mortos a tiros na primeira semana de 2022, às margens do Xingu, um dos maiores afluentes do Amazonas. “Zé do Lago”, o pai, e sua esposa Márcia se definiam como “cuidadores do meio ambiente”. Há algum tempo, o Brasil está entre os quatro países mais perigosos para a vida dos ambientalistas.
