O Senado tem a oportunidade de proporcionar aos agricultores a devida atenção. E investimentos em pesquisas e alternativas menos tóxicas de produção.

O Senado tem a oportunidade de proporcionar aos agricultores a devida atenção. E investimentos em pesquisas e alternativas menos tóxicas de produção.
O Projeto de Lei 6.299/2002, conhecido como PL do Veneno, que flexibiliza o uso e a comercialização de agrotóxicos, foi aprovado em sessão de urgência da Câmara dos Deputados em fevereiro deste ano.
Um relatório da Friends of the Earth Europe (FoEE) afirma que no Brasil a cada dois dias uma pessoa morre por contaminação por agrotóxicos e que as transnacionais agroquímicas europeias, líderes mundiais do setor, gastam milhões de euros para apoiar o lobby do agronegócio no Brasil.
No último dia 9 de fevereiro, 301 deputados deram autorização para envenenar os alimentos que consumimos, através da aprovação do Projeto de Lei nº 6.299/2.022, conhecido como “PL do Veneno”.
O Projeto de Lei 6.299/2002, conhecido como PL do veneno, foi aprovado em sessão de urgência da Câmara dos Deputados na última quarta-feira, 9, disparando os alarmes do movimento sindical, da comunidade científica e da população em geral.
Mesmo com todo o apelo social e vários prejuízos à vida, à saúde e ao meio ambiente, o Pacote do Veneno (Projeto de Lei PL 6299/2002) foi aprovado na noite desta quarta-feira (09), por 301 votos a 150, na Câmara Federal.
A Contac-CUT e a Rel UITA promovem hoje 29 e amanhã 30 de novembro o Seminário Nacional Meio Ambiente e Agrotóxicos.
A misteriosa mortandade de abelhas produtoras de mel que polinizam as plantações nos Estados Unidos, avaliadas em 30 bilhões de dólares, dizimou essa população, a tal ponto que um inverno rigoroso poderia deixar os campos sem cultivo.
Não é exatamente uma surpresa o paraíso dos agrotóxicos em que se tornou o Brasil de Jair Bolsonaro, contudo as revelações sobre os excessos de seu governo na área da saúde e do meio ambiente continuam se acumulando: agora foi divulgado que um inseticida proibido no primeiro mundo e na Argentina continua e continuará sendo vendido no Brasil, esse gigante sul-americano, porque suas autoridades o consideram inócuo.
Neste documentário é abordada a problemática da intoxicação por agrotóxicos entre trabalhadores rurais, extensivos a população rural.