Estamos assistindo a um momento histórico no qual o neoliberalismo potencializa um processo que Ricardo Antunes, reconhecido sociólogo brasileiro, denomina, com razão, a “uberização do trabalho”

Estamos assistindo a um momento histórico no qual o neoliberalismo potencializa um processo que Ricardo Antunes, reconhecido sociólogo brasileiro, denomina, com razão, a “uberização do trabalho”
O Projeto de Lei Federal 1.293/21, também conhecido como PL do Autocontrole, foi analisado no dia 15 de setembro em audiência pública pelo Congresso do Estado de São Paulo. A Rel UITA e nossa afiliada CNTA participaram da sessão, solicitada pela ONG Igualdade Animal, com o apoio do deputado Carlos Gianazzi (PSOL).
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Lajeado e Região nos recebeu em seu espaço sindical enquanto passávamos pela cidade. Firme em suas convicções e afável como pessoa, ele nos conta como desde criança foi obrigado a se valer por si mesmo e como isso está presente em sua gestão na organização sindical.
Siderlei poderia ter sido um publicitário de sucesso. Ele tinha o talento inato para realizar campanhas de conscientização e denúncia, a fórmula mágica para definir o slogan politicamente correto, eloquente e transgressor e uma admirável percepção estética.
Organizações de direitos humanos preveem que, desde o último golpe de Estado, a repressão das forças militares causou 2.000 mortes e 15.000 detidos. A ditadura birmanesa aplica táticas repressivas bem conhecidas na América Latina.
Hoje, terça-feira, em Boca Maldita, Curitiba, foi realizado novo ato em defesa da NR36 e pela dignidade do trabalho nos frigoríficos, reunindo trabalhadores e lideranças do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Na última viagem com Paulo Madeira, presidente da Federação dos Trabalhadores da Indústria da Alimentação do Rio Grande do Sul, passando por várias cidades do referido estado, chegamos a Lajeado (a 120 km de Porto Alegre). No Sindicato, havia uma surpresa esperando pela Regional.
Trabalhador do setor de laticínios desde 2005, o jovem presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Encantado, no Rio Grande do Sul, recebe a Rel no próprio sindicato, que completará 50 anos em 2023. Jovani ressalta a necessidade de um plano de formação sindical. “Eu mesmo preciso disso”, diz ele.
Maria Ines está no movimento sindical há 34 anos, desde aquele dia em que entrou no Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação da cidade de Encantado. Participou do Programa de Educação da Federação dos Trabalhadores da Alimentação do Rio Grande do Sul e da UITA −referência histórica do sindicalismo brasileiro−. Com o passar dos anos, suas feições italianas se acentuaram e, embora preocupada com um problema de saúde, seu sorriso jovial continua indestrutível.
Chegamos à cidade de Caxias do Sul, no coração da Serra Gaúcha. A companheira Arlete Schmitz é nossa ilustre guia na visita ao Sindicato. Pelo longo corredor e pelas salas contíguas, ela nos apresenta os dirigentes e funcionários, até que para, seu olhar se torna risonho, cúmplice, e ela diz: "Olha quem está aqui". Sentado no meio de livros, caixas e papéis, como sempre, está Milton Francisco dos Santos. Ele se levanta, me abraça e exclama:
Quanto tempo, tchê!