Duas operações de resgates de trabalhadores em situação análoga à escravidão aconteceram neste ano no município de São Borga-RS, com 16 trabalhadores encontrados em condições degradantes, sem proteção e salário decente.
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Duas operações de resgates de trabalhadores em situação análoga à escravidão aconteceram neste ano no município de São Borga-RS, com 16 trabalhadores encontrados em condições degradantes, sem proteção e salário decente.
Na última terça-feira, 19, uma operação da Polícia Federal e da Receita Federal do Brasil desmontou uma fábrica clandestina de cigarros que operava com mão-de-obra migrante, localizada debaixo da terra, no município de Triunfo, no Rio Grande do Sul, a pouco mais de 70 quilômetros da capital Porto Alegre.
As gigantes produtoras de cerveja foram autuadas depois de uma fiscalização do Programa de Erradicação do Trabalho Escravo no estado de São Paulo encontrar 23 trabalhadores migrantes em condições análogas à escravidão em uma das empresas distribuidoras que terceirizam seus serviços para ambas as transnacionais.
Entre os dias 11 e 15 de maio, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) realizará a Semana de Comunicação em Combate ao Trabalho Escravo.
Relato de trabalhador indígena ao Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul revela como era tratado grupo de seis pessoas contratado para construção de cercas de uma fazenda de Corguinho, a 225 quilômetros de Campo Grande
A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo condenou a grife Amíssima a pagar indenizações de R$ 533 mil por manter duas oficinas de confecção cujos funcionários trabalhavam em condições análogas à escravidão.
2.473 trabalhadores em condições análogas à de escravidão
Vamos acabar com a escravidão no Brasil!
Na semana passada, a transnacional francesa Louis Dreyfus se uniu à lista de empresas condenadas por manter seus trabalhadores em condições análogas à escravidão. Um duro golpe para uma empresa que se apresenta como quem respeita a comunidade, é socialmente responsável e ambientalmente sustentável.
“No sul de Minas Gerais é rotineiro encontrar trabalho escravo nas plantações de café. Desde 2011, estamos denunciando esta prática que se intensificou a partir de 2015”, disse Jorge Ferreira dos Santos, coordenador da Articulação dos Empregados Rurais do Estado de Minas Gerais (Adere-MG).