A retórica de uma campanha eleitoral traz sempre o objetivo de propor temas junto ao eleitorado cativo, mas também o de atacar os adversários com palavras que às vezes saem do controle.

A retórica de uma campanha eleitoral traz sempre o objetivo de propor temas junto ao eleitorado cativo, mas também o de atacar os adversários com palavras que às vezes saem do controle.
O Brasil saiu às ruas quarta-feira (15), para protestar contra os cortes de verba na área de Educação, promovidos pelo governo Jair Bolsonaro.
Desconheço outro Primeiro de Maio mais angustiante na História, para a classe trabalhadora brasileira. Estamos ainda pior, que antes da Carta Trabalhista implantada por Getúlio Vargas. Antes dela, não tínhamos lei que garantisse sombra de tratamento digno por parte do empregador. Ao perdê-la, pudemos perceber o que é voltar para o inferno.
“Queremos uma História que não conceda a glória aos torturadores, e confunda repressão com disciplina”.
Após quase um ano de apuração, o Ministério Público do Rio de Janeiro e a Polícia Civil daquele Estado prenderam, nesta semana, dois acusados pela morte da vereadora da Capital fluminense Marielle Franco, e do motorista Anderson Gomes. A prisão dos executores, no entanto, parece não ter trazido a conclusão definitiva do caso: “quem mandou matar? ”
Continua o discurso do novo governo, pela extinção dos direitos que ainda restam aos trabalhadores brasileiros – como, por exemplo, o décimo terceiro, as férias e o FGTS.
Não há dúvidas de que o movimento sindical brasileiro enxerga com preocupação, a eleição do candidato Jair Bolsonaro à Presidência da República. Todos observamos sua retórica anti-trabalhista, anti-movimentos sociais, bem como as ameaças de criação de uma nova Carteira de Trabalho desprotegida da CLT, além do apoio à redução de direitos trabalhistas.
As eleições de 2018 registraram uma alta taxa de renovação das cadeiras no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas. Mas o fenômeno, resultado do esgotamento com a classe política atual, esteve longe de atender aos anseios dos trabalhadores.
Mantendo sua tradição de apoiar a democracia e a participação eleitoral, a USTL realiza este ano a campanha “Seu Voto – Instrumento de Mudança”, durante todo o período eleitoral.
Quando o plenário do SFT (Supremo Tribunal Federal) decidiu, por 7 votos a 4, permitir a terceirização irrestrita nas empresas, só deixou uma mensagem à nação brasileira: os efeitos de tal decisão provocariam efeitos imprevisíveis. Certamente danosos.