A Nestlé Brasil inicia negociações ameaçando cortes de benefícios sociais e condições de trabalho; no Uruguai e na República Dominicana enfrenta denúncias de demissões, terceirização e precarização.


A Nestlé Brasil inicia negociações ameaçando cortes de benefícios sociais e condições de trabalho; no Uruguai e na República Dominicana enfrenta denúncias de demissões, terceirização e precarização.

Durante assembleias realizadas nesta terça-feira (11), os trabalhadores da Nestlé de Cordeirópolis-SP recusaram a proposta da multinacional para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho 2025-2026.

Em uma atitude que irritou a direção do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Limeira e Região (STIAL) e os trabalhadores, a Nestlé de Cordeirópolis-SP afirmou que pretende cortar direitos presentes no Acordo Coletivo em 2026.

Transnacional faz ouvidos moucos às reivindicações.

Durante assembleias realizadas nesta quarta-feira (29) na portaria da empresa, os trabalhadores e trabalhadoras da Nestlé (Unidade de Cordeirópolis-SP) reafirmaram as reivindicações para a Campanha Salarial 2025/2026.

A Nestlé no Uruguai demitiu 13 trabalhadores do Centro de Distribuição, o qual, a partir de outubro, passou a operar com pessoal terceirizado, com as consequentes repercussões: precarização do trabalho, salários mais baixos e menos benefícios.

Demissões arbitrárias no Uruguai.

Trabalhadores da Nestlé de Cordeirópolis-SP debateram nesta quarta (2), as metas da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) 2025.

A PLR é um benefício econômico que as empresas privadas do Equador devem pagar aos seus trabalhadores, correspondendo a 15% (10% para cada trabalhador e 5% por cada carga familiar) dos lucros obtidos no ano anterior.

A fábrica da Nestlé em Villa Nueva, na província de Córdoba, interromperá sua produção em março devido à queda do consumo e à redução das exportações, mandando às férias antecipadas a todos os funcionários.