Nossa filiada exige que a empresa pague o presenteísmo, as horas noturnas e a meia hora não utilizada para aqueles trabalhadores e trabalhadoras que estiverem impossibilitados de prestar serviços, por integrarem o chamado grupo de risco nessa pandemia em curso de COVID-19, aliás, direitos adquiridos que a empresa ignora.
Além disso, denunciam que a Arcor não implementou algumas medidas básicas de biossegurança, como o estabelecimento de um meio de transporte adequado para proteger o pessoal da fábrica. Sem isso, serão obrigados a usar transporte público.
A empresa também ameaçou sancionar o delegado sindical, Claudio Ghioryy, por supostos danos, chamando de "assembleias" as reuniões informativas feitas pelos trabalhadores sobre as medidas de biossegurança a serem tomadas durante a pandemia.
Desde o início do conflito, a Arcor tem tensionado a situação, chegando ao ponto de desestimar a intimação do Ministério, observa a FTIA.
Na terça-feira, a Federação apresentou à Justiça do Trabalho um novo recurso, o segundo, visando a intimar a empresa a cessar suas medidas e a acatar a determinação do órgão governamental de que ela precisa se sentar e negociar.