O recente seminário em Brasília, na sede da CONTAG, abordou a crescente violência no interior brasileiro e seu impacto nas comunidades nativas, nos sindicalistas e no meio ambiente. Também sugeriu organizar estratégias de resistência e de denúncia.
“A Violência no campo brasileiro é histórica”
“Precisamos criar uma rede de organizações, nos reorganizarmos, nos reagruparmos para enfrentar essa intensificação da violência", disse Carmen Foro, secretária-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e ex-dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), na abertura do seminário “Direitos humanos e segurança na ação sindical”, realizado nos dias 5 e 6 de março em Brasília.
O agronegócio que violenta, expulsa, destrói e mata
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Luiz é agricultor no município de Chupinguaia, no estado de Rondônia, e possui 35 hectares em uma área na qual um especulador local quer estender seus domínios alugando-a a terceiros envolvidos na monocultura da soja.
A maldita violência no campo
Elias D'Ângelo, secretário de Políticas Agrárias da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) foi um dos artífices do seminário que buscou coordenar ações entre diversas organizações para construir estratégias comuns diante da violência no campo.
“Unindo forças contra a violência no campo”
Saulo é coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT) no estado de Goiás e participou do Seminário Direitos Humanos e Segurança na Ação Sindical. Na ocasião, ele falou com a Rel sobre a necessidade de dar visibilidade internacional ao que considera um massacre quase diário nas regiões rurais do Brasil.
Despejados pelo agronegócio
"Perdemos tudo, nosso gado ficou lá e agora nossas terras e nossa produção estão nas mãos de pistoleiros"
“Os latifundiários têm licença para matar”
Após o seminário sobre violência no campo (Brasília, 5 e 6 de março), entrevistamos o companheiro e amigo Aristides Santos, uma referência inquestionável na hora de analisar as questões endêmicas do meio rural brasileiro.
“Uma estratégia comum é necessária”
Entre os dias 5 e 6 de março, foi realizado em Brasília o Seminário de Direitos Humanos e Segurança na Ação Sindical, onde foram discutidos os diferentes tipos de violência no campo brasileiro. Organizado pela Contag com o apoio da Rel UITA e da CUT, o encontro reuniu dirigentes rurais e vítimas diretas de conflitos pela terra.
Salve-se quem puder
Duas décadas de violência e impunidade