Donald Trump, com seu típico gesticular de bufão e olhar de arrogância, vociferou que não permitirá que hondurenhos invadam os Estados Unidos.
São milhares de hondurenhos que chegam até a fronteira. Homens, mulheres e crianças. Civis. Famintos. Desarmados.
Perseguidos pela violência e marcados pelo desamparo, os hondurenhos trazem em seus pés as chagas ocultas e as penúrias de sua História.
Militarmente, Honduras foi sete vezes invadida pelos Estados Unidos, em defesa das empresas produtoras de banana e em nome de seu insaciável e voraz apetite.
A mais recente e em nome dos interesses das empresas de petróleo norte-americanas, foi em 2009, durante o golpe de estado que destituiu o então presidente democraticamente eleito Manuel Zelaya.
A base militar norte-americana de Palmerola foi utilizada para transportar o Presidente Zelaya –ainda de pijamas– até Costa Rica.
Hoje milhares de hondurenhos se encontram na fronteira com os Estados Unidos, tentando entrar no país “irmão”, aquele que em tantas ocasiões salvou Honduras das garras do comunismo.
Vídeo: Allan McDonald-Rel-UITA