A Câmara dos Deputados brasileira aprovou no último dia 12 de junho regime de urgência para o Projeto de Lei 1904/24, que equipara o aborto após as 22 semanas, ao crime de homicídio.
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A Câmara dos Deputados brasileira aprovou no último dia 12 de junho regime de urgência para o Projeto de Lei 1904/24, que equipara o aborto após as 22 semanas, ao crime de homicídio.
Durante a Segunda Reunião da Celac Social, em Tegucigalpa, Honduras, delegados e delegadas do Partido da Esquerda Europeia (PIE) declararam seu respaldo à campanha que exige a liberdade de Sonia Maria de Jesus.
O procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Luciano Carlesso, convidado para participar de uma reunião virtual do Comitê Latino-americano de Mulheres da UITA (CLAMU) falou sobre o caso de Sônia Maria de Jesus, mulher que foi resgatada de condições análogas à escravidão após 40 anos.
A construção de uma nova consciência.
Nossa entidade filiada, a Federação dos Trabalhadores da Indústria de Alimentação de São Paulo (FETIASP), juntou-se às vozes que exigem a liberdade de Sônia Maria de Jesus.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (12) o regime de urgência para o Projeto de Lei 1904/24, do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e outros 32 parlamentares, que equipara o aborto de gestação acima de 22 semanas ao homicídio.
Nesta quinta-feira 13 de junho, o Conselho Nacional de Direitos Humanos publicou uma nova recomendação sobre o caso de Sônia Maria de Jesus onde solicita ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania adotar providências, por meio da Secretaria de Direitos da Pessoa com Deficiência e por meio da Coordenação-Geral de Erradicação do Trabalho Escravo, para garantir o respeito aos direitos fundamentais de Sônia.
Ficamos sabendo da história de Sônia Maria de Jesus por meio de alguns de nossos filiados no Brasil e pelo estreito vínculo que nos une ao Ministério Público do Trabalho (MPT) desse país. A campanha #sonialivre nos chegou de vários lados e, quando começamos a nos aprofundar no caso, a mistura de emoções foi variada: incredulidade, horror, indignação…
O caso de Sônia Maria de Jesus veio à tona em junho de 2023, quando foi resgatada de condições análogas à escravidão durante uma operação realizada na casa do desenbargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), Jorge Luiz de Borba, em Florianópolis (SC).
Está no ar a campanha mundial em defesa da liberdade de Sônia Maria De Jesus, mulher negra e surda, retirada da família durante a infância e colocada em trabalho análogo a escravidão por quase 40 anos.