“Não podemos baixar os braços, a luta continua”

Para Geni Dalla Rosa, secretária nacional de Capacitação da Confederação Brasileira Democrática dos Trabalhadores da Indústria de Alimentação (Contac) e membro do Comitê Executivo Latino-americano da UITA, este será um dos piores 8 de março no Brasil. A reforma trabalhista do governo de Michel Temer é a razão de seu prognóstico negativo, tal como explica na seguinte mensagem:

“As questões de gênero devem se transformar em políticas de gênero”

No Brasil, um dos países com o maior nível de feminicídios da América Latina, o movimento feminista conseguiu colocar na agenda pública a problemática da violência contra as mulheres. Mas, essa maior visibilidade para as questões de gênero deve se traduzir em políticas concretas, para serem logo implementadas, escreve a dirigente sindical paulista Rosecleia Castro, em nota enviada à Rel-UITA.

Feraesp denuncia as certificações da Bonsucro

A Federação de Empregados e Assalariados Rurais do Estado de São Paulo (Feraesp), filiada à UITA, realizou uma pesquisa em diversas empresas produtoras de açúcar que contam com certificação por praticarem comércio ético, porém descobriu uma enorme distância entre o que dizem ser e o que são de fato. A Rel falou com Alcimir Carmo, assessor da federação e um dos responsáveis pelo estudo.

Marcha das Margaridas lança manifesto do Dia Internacional da Mulher

“Março chegou e com ele nossa luta e resistência se intensificam. Reafirmamos que basta de opressão, de retrocessos, de violência. Reafirmamos que o grito das Margaridas por democracia e garantia de direitos será ecoado em cada canto desse país”, essa é a mensagem da secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora geral da Marcha das Margaridas, Mazé Morais, no primeiro dia do mês das mulheres em alusão ao 8 de Março – Dia Internacional de Luta das Mulheres.

“Foram abertas as portas do inferno”

No dia 16 de fevereiro, o governo de Michel Temer decretou a intervenção das Forças Armadas na segurança pública do estado do Rio de Janeiro. A partir de então as forças policias, o serviço de inteligência, os bombeiros e as prisões estão sob o comando do general Walter Souza Braga Netto. Coisa nunca vista antes em uma democracia. O governo justifica a medida em razão da violência sofrida pelo estado.