-O que está acontecendo na unidade de Villa Nueva?
-A nova gerência e o setor de recursos humanos da empresa estão levando a cabo demissões sistemáticas.
Já fizemos a denúncia para a Secretaria do Trabalho e, na sexta-feira, 15 de dezembro, tivemos nossa audiência com eles.
Como todas as empresas transnacionais, a Nestlé não tem constrangimentos na hora de demitir gente. Já demitiram uns 30 companheiros em três anos e estão aplicando uma política de flexibilização trabalhista como a incentivada pelo governo.
Aliás, os companheiros foram demitidos, mas ninguém foi contratado no lugar deles, sobrecarregando de tarefas os trabalhadores e as trabalhadoras que ficaram, como já acontece no Chile e no Brasil. Dessa maneira, aumentarão as doenças por excesso de trabalho e pelo estresse de ser demitido.
-Há algum tipo de diálogo com a empresa?
-Havia, mas com toda essa situação, a comunicação foi cortada.
-Vocês sabem que a UITA está apoiando sua luta...
-Claro! O que é muito importante! Queremos agradecer por tudo o que a UITA está fazendo por nós, por todo o esforço e desempenho colocado para sairmos vitoriosos, sempre lutando para proteger os postos de trabalho.