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Versión en Español
Isabelle Carvalho | Foto: Gerardo Iglesias
Brasil | SINDICATOS | DH

Com Isabelle Carvalho

“Nós da comunidade LGBTI temos que nos unir. Principalmente quem faz parte da classe operária”

Ela que se define como mulher travesti, Isabelle é, com seus 31 anos, coordenadora da Associação da Diversidade de Limeira (Adlim), movimento em prol dos direitos da comunidade LGBTI nesse município. Além disso, é funcionária pública e sindicalista. Nesta entrevista, ela nos conta como é o seu trabalho sindical, e sua árdua tarefa de gerar consciência de classe em sua comunidade.
Gerardo Iglesias03 | 08 | 2018, 11:3103 | 08 | 2018

- Qual é o principal desafio dentro do meio sindical para uma dirigente travesti?
-Um dos grandes desafios do movimento LGBTI é resgatar a consciência de classe, a consciência sobre o conceito de democracia que muitas vezes difere daquele utilizado por centenas de políticos corruptos, que pululam neste país.

Há inclusive um candidato à presidência da república com um discurso fortemente antidemocrático, anti-trabalhador e homofóbico.

As pessoas LGBTI se uniram como consequência da discriminação e dos preconceitos que sofremos. Agora é hora de nos unirmos também porque formamos parte da classe operária.

-Qual é o papel do sindicato nesta tarefa?
-Seria importante que os líderes sindicais, que se dispõem a formar uma organização ou uma direção sindical, busquem dentro de suas bases, nas fábricas, pessoas da comunidade LGBTI para que se unam ao sindicato.

Devem gerar consciência sobre o preconceito instalado contra a nossa comunidade, para então ajudarem o restante dos trabalhadores e das trabalhadoras a se conscientizarem da exclusão que sofremos no mercado de trabalho.

É fundamental que os sindicatos se envolvam na veiculação deste assunto, informando e abrindo espaços para a inclusão de trabalhadores LGBTI, mas ainda falta muito para isso.

Já avançamos em alguns pontos, e agora já vemos mais trabalhadores e trabalhadoras LGBTI, porém são pessoas cisgênero, ou seja, gays, lésbicas, bissexuais, mas não travestis nem transgêneros.

Nós, os travestis, ainda ocupamos o pódio da escória social. E isso tem que ver diretamente com a dificuldade de inserção no mundo do trabalho.

-As condições para a sua comunidade ficaram mais difíceis depois da destituição da Dilma Rousseff?
-Com certeza. Já se nota a implementação de uma agenda neoliberal mais radical e que prevê a flexibilização das leis de trabalho, graças a esta reforma. E se a classe operária já se viu muito prejudicada, imagine então a comunidade LGBTI.

-Como em outros tantos lugares, há também aqui a expressão de oposição dos grupos religiosos?
-Eu não generalizaria dizendo que são todas as igrejas, mas sim existem grupos ultraconservadores que são contrários a conquistarmos direitos. Porém, também é certo dizer que a raiz de muitos dos preconceitos que sofremos é religiosa.

Essa é outra das tantas barreiras que deveremos cruzar.

Não é fácil, claro, porque atrasa os nossos objetivos. Mas, acredito que a luta vale a pena!


Em Limeira, Gerardo Iglesias

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