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O combo antissindical
Em Montevidéu,
Espanha
MCDONALD’S
Com Alejandro García Ferrer
O combo antissindical
Repressão e sindicalismo amarelo na McDonald’s
No restaurante da rede McDonald’s de fast food, na Estação Granada, Espanha, o antissindicalismo e a discriminação são os pratos do dia.
A Rel dialogou com Alejandro García Ferrer, o delegado sindical das Comissões Obreiras (CCOO), com um recorde de três demissões e três recontratações desde a criação da seccional sindical na McDonald’s Estação.
 
-Conte-me como é isto de que despediram e recontrataram você por três vezes...
-Desde que criamos o comitê da empresa na McDonald’s Estação, em 2007, começaram os problemas.
 
El 19 de outubro de 2012, me despediram, sendo esta a terceira vez que a franquia me despedia desde que decidi participar de umas eleições sindicais e divulgar a seccional sindical das CCOO, há seis anos.
 
Nestes anos foram obtidas importantes conquistas trabalhistas e consolidada a nossa intervenção sindical, mas o assédio moral e a perseguição de que são vítimas os membros do comitê são permanentes.
 
Temos entre 8 e 9 processos de demissão, alguns ganhamos, outros não, mas estamos em um conflito muito duro com a direção. Todos os integrantes do Comitê da Empresa foram despedidos alguma vez.
 
Por outro lado, também enfrentamos os sindicatos amarelos que a direção da empresa insiste em promover.
 
Imagina em que nível isto se dá, uma vez que a presidenta do sindicato amarelo, afim à empresa, é a gerente do restaurante da Estação.
 
Uma nova pedagogia
 
-Como vocês enfrentam esta situação que é, no mínimo, abusiva?
 
-Com muito trabalho sindical. Denunciamos a empresa em várias oportunidades e ganhamos algumas batalhas por discriminação no trabalho, mas infelizmente o mobbing ou assédio moral são muito difíceis de provar diante de um juiz.
 
Outro problema que temos é a grande rotação da planilha, já que Granada é uma região universitária e a maioria dos trabalhadores que entram na McDonald’s buscam um trabalho complementar ou temporário enquanto estudam.  
 
Apesar disso, atualmente temos cerca de 20 por cento de trabalhadores filiados a nossa seccional e conseguimos sair destes conflitos com o aumento da planilha de pessoal permanente.
 
-Que aprendizagem você tira de todo esse conflito?
-Eu posso lhe dizer que a única forma que temos de conseguir algo é estarmos organizados, no sentido mais amplo.  
 
Para poder enfrentar a patronal é preciso haver unidade de ação para que a patronal entenda uma nova pedagogia quando lance seus ataques: que se ela ganha um, nós ganhamos dois. 
  
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Foto: CCOO
 
Rel-UITA
14 de outubro de 2013
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