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Se o promotor Rachid não tem provas, por que não os deixa li...
Em Assunção,
Paraguai
CURUGUATY
violencia campania-610 por
Se o promotor Rachid não tem provas, por que não os deixa livres?
Os doze presos políticos de Marina Kué (Curuguaty) continuam presentes no imaginário coletivo do Paraguai
 
As últimas palavras do promotor Jalil Rachid, confessando que sua prioridade era saber quem matou os policiais, acrescentando pouco depois que ele não podia acusar nenhum dos camponeses porque não tinha provas, e que “acusar Rubén Villalba de ter matado o oficial Ever Lovera” seria uma burrada, são argumentos a favor dos presos.
 
Muitos cidadãos discutiram essa “sua” prioridade. Por que investigar somente as mortes dos policiais e não as dos camponeses? Há testemunhas que dizem ter visto policiais dando tiros de misericórdia em camponeses gravemente feridos.
 
Não apareceram, no dia seguinte, dois camponeses mortos com feridas por todo o corpo além de dois tiros na cabeça, de cima para baixo, como se estivessem caídos no chão, feridos e alguém lhes tivesse dado um tiro de misericórdia?
 
Além disso, a Polícia torturou vários dos presos, entre eles um adolescente, posteriormente liberado por ter sido provada sua total desvinculação com os fatos. Por que Rachid não investiga esses acontecimentos que vão contra a Constituição paraguaia e contra a Declaração Universal dos Direitos Humanos?
 
Na segunda parte de sua declaração, Jalil Rachid confessa não ter provas nem mesmo contra Rubén Villalba, a quem antes havia acusado especialmente. Se não tem provas, porque eles ainda estão presos e não são postos em liberdade?
 
Sinceramente, não entendo a atitude deste promotor, a menos que receba ordens firmes “vindas de cima”.
 
Também não compreendo que quem tanto discrimina os camponeses seja nada mais nada menos que um professor de Direito Agrário na Universidade Católica de Assunção. O que estará pensando, lá do céu, aquele que, por muitos anos, foi um grande professor de Ética do Direito na PUC de Assunção, o padre Juan de la Vega s.j.?
 

curuguaty-memorial-610

Foto: flickr / Marina Cué 2012
  
Rel-UITA
17 de julho de 2013
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