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A solidariedade internacional deve apoiar estes presos polít...
Em Montevidéu,
Paraguai
PRESOS POLÍTICOS
Com o PaÌ Oliva
 

A solidariedade internacional deve apoiar estes presos políticos

Massacre de Curuguaty
Os prisioneiros do Massacre de Curuguaty são bodes expiatórios de uma conspiração cujo objetivo foi a destituição do ex-presidente Fernando Lugo. Depois de um ano do acontecido, A Rel dialogou com o Paí Oliva para saber a situação atual e quais as perspectivas para o caso.
-Como está o processo judicial do caso Curuguaty?
-Anunciaram outra audiência pública para a semana que vem.  A anterior foi suspensa porque disseram que não sabiam –de fato, não querem saber, porque já está muito claro- se as terras que os camponeses estavam ocupando são do estado ou particulares.
 
-Em que isso muda as coisas?
-Muda muito a situação, porque se a terra é do Estado e já estava destinada para ser entregue aos camponeses, então teria caído fraudulentamente em mãos de particulares. Isto significaria que os camponeses não violaram o direito à propriedade, que aqui se penaliza fortemente e, portanto, não há delito neste ponto.   
 
Então, que sentido houve em todas essas mortes, quem é o responsável pelas prisões injustas, pelas torturas sofridas pelos camponeses quando foram detidos. Não querem reconhecer este fato, porque revelam muitas coisas por trás.  
 
Este episódio foi o argumento chave no qual se apoiaram para dar o golpe parlamentar contra Fernando Lugo.
 
-E quem disparou? Quem matou?
-O promotor já disse que não tem nenhuma prova de que os doze camponeses presos tenham sido os autores das mortes dos policiais.
Também disse que só está interessado em esclarecer essas mortes e não as dos onze camponeses assassinados. Neste caso há duas réguas para medir a vida humana.
 
Na realidade, eles são presos políticos e, a meu ver, o próximo presidente, Horácio Cartes, não vai querer iniciar o seu governo carregando este fardo pesado.
 
-O que você acha que finalmente acontecerá?
-É possível que pretendam “dar um jeito” enganoso, ou seja, condenando dois deles e liberando os outros. É o que devemos evitar também.
 
-Qual é a condição dos presos?
-Cinco ainda continuam na cadeia. Sete estão cumprindo prisão domiciliar, um deles depois de 53 dias de greve de fome e duas grávidas.
 
Outro preso foi ferido na mandíbula e, como não recebeu cuidados adequados, seus ossos soldaram de maneira defeituosa. Até agora não recebeu atendimento médico e não pode ingerir alimentos sólidos.
 
Devemos convocar a solidariedade internacional para se posicionar em favor destes camponeses presos injustamente. 
 

Curuguaty-4-610

Foto: ea.com.py
  
Rel-UITA
25 de junho de 2013

 

 

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