A Rel conversou com Artur Bueno de Camargo, coordenador nacional do FST, para conhecer os detalhes da reunião. “A decisão de apresentar um documento visando inviabilizar a prática desta reforma surge do encontro realizado em Brasília, na terça 7 de novembro, reunindo dirigentes das diferentes organizações nucleadas no Fórum e na Rel-UITA. Na entrevista nos acompanhou o senador Paulo Paim (PT), quem luta lado a lado conosco”, informou.
Segundo informou Artur Bueno de Camargo, o senador Oliveira disse ser importante buscar um caminho para evitar conflitos. Para ele, uma possível saída seria a votação de uma medida provisória (MP), alterando determinados pontos da lei da reforma trabalhista.
“O grande problema é que a Câmara de Deputados se resiste duramente à introdução de qualquer tipo de mudanças por meio de uma medida provisória, contrários à implementação de emendas na lei. Estamos trabalhando para nos reunirmos com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para tentar conseguir que a MP entre em votação”, explicou.
Ainda que o tempo urge – pois a reforma trabalhista votada em julho já entrou em vigor neste sábado 11 de novembro -, as organizações sindicais, especialmente aquelas nucleadas no Fórum, protagonizam uma constante resistência.
“Só nos resta resistir”, finalizou.