“Chamamos aqueles atingidos pelo recente pente-fino, que promoveu perícias em massa, com objetivo único de cessar o benefício, apenas para economizar recursos”, apontou o presidente da USTL (União Sindical dos Trabalhadores de Limeira), Artur Bueno Júnior.
Na sexta-feira passada (9), uma reunião realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Limeira e Região (Stial) definiu os detalhes do ato.
O protesto terá início às 7h. “Não somos contra reformar a Previdência, e reconhecemos que o envelhecimento da população exige medidas. Mas uma lista de grandes empresas deve quase meio trilhão de reais ao INSS, e as isenções anuais para os empresários representam 40% do déficit. Só o trabalhador pagará a conta?”, argumentou Júnior.
Para o grupo, a idade mínima estabelecida pela reforma pune empregados de setores de trabalho pesado, e de forma geral os brasileiros que começam a trabalhar muito cedo.
A crítica também recai para a falta de intervenção na aposentadoria dos políticos, juízes e militares.
Além dos sindicatos ligados à USTL (Alimentação, Rodoviários, Construção Civil, Vigilantes, Empregados de Escritórios, Comerciários, Bares, Joias, Condomínios, Vestuário, Guardas Civis Municipais e Papelão), participarão do protesto o Sindicato dos Bancários de Limeira, Sindttrul (Sindicato dos Motoristas e Cobradores do Transporte Coletivo de Limeira), Sindsel (Sindicato dos Servidores Municipais de Limeira), Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo), Sindicato dos Metalúrgicos de Limeira e Afuse (Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação).
Três federações (Construção Civil, Papelão e Vestuário), e a CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação) também confirmaram participação.
A Atapil (Associação dos Aposentados e Pensionistas de Limeira) deve marcar presença, em solidariedade, já que seus associados não serão afetados pela reforma.