Não foi fácil chegar até aqui. Vocês sabem tudo o que estamos passando, nós das organizações sindicais, trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. Mesmo assim, cá estamos nós, prontos para lutar.
É preciso promover avanços na estrutura organizativa dos assalariados e assalariadas rurais, partindo da diversidade que nos compõe. Para isso, teremos que traçar algumas metas e ter os nossos objetivos bem definidos para os próximos quatro anos.
Vamos trabalhar para ampliar não só a organização dos assalariados e assalariadas rurais do Brasil, mas também as convenções coletivas do setor.
Como podemos fazer isto? Capacitando os dirigentes e assessores, para formar uma confederação cada vez mais forte e atuante.
Vamos colocar o foco da ação no combate à informalidade no setor, porque o número de trabalhadores rurais que não contribuem para a previdência social é altíssimo, deixando-os muito vulneráveis, já que não podem ter acesso a uma aposentadoria nem a uma assistência médica, em caso de sofrer algum acidente de trabalho.
A defesa da saúde e da segurança no trabalho é outro dos aspectos que serão trabalhados nesse conselho diretivo.
Para podermos enfrentar o que está por vir, é preciso que estejamos unidos, sabendo que a CONTAR não é só este conselho eleito hoje, mas também todos os sindicatos e federações que a compõem, bem como todos os trabalhadores e trabalhadoras que quiserem fazer parte.
Temos que formar uma rede de contenção para enfrentar os ataques que estamos sofrendo deste governo e, ao mesmo tempo, fortalecer a organização dos trabalhadores e das trabalhadoras do campo.
Faremos isso, junto com várias organizações amigas, em coordenação com a CONTAG e com a UITA.
Contamos com todos e todas para conseguir esse objetivo!
Em Brasília, Gerardo Iglesias