Semanas atrás, foi criado nas redes sociais o grupo “Mulheres contra Bolsonaro”, com o propósito de gerar consciência nos cidadãos e cidadãs do Brasil para o perigo de se votar nele.
Três milhões de pessoas se engajaram nessa iniciativa.
Com o hashtag #MulheresContraBolsonaro e #EleNão, milhares de mulheres não só fizeram uma intensa campanha nas redes sociais como foram às ruas do Brasil, no sábado agora, 29 de setembro.
O Comitê Latino-Americano da Mulher da UITA (Clamu) se une à campanha por entender que a vitória do candidato da ultradireita seria um enorme retrocesso social, bem como uma ameaça para a democracia e para os direitos civis, não só no Brasil como em toda a América Latina.
Nostálgico da época da ditadura militar, abertamente homofóbico e machista, Bolsonaro é uma figura nefasta que carrega consigo traços fascistas, e que não hesita em se pronunciar contra as mulheres e as minorias, principalmente a comunidade LGBTI e os povos indígenas.
São famosas as suas frases polêmicas no Congresso, como por exemplo ter justificado que as mulheres devem ganhar menos que os homens. Já defendeu abertamente a tortura, o assassinato, e o estupro, ao agredir seus adversários políticos.
Diante deste panorama, fica claro para nós a importância de apoiar nossas companheiras do Brasil e, todas juntas, dizermos #EleNão.
#EleNão, #EleNunca, #EleJamais!
Patricia Alonso
Presidenta Clamu
Segunda foto: Nacho Doce- Reuters