Célio Elias, assessor do SINTIACR, disse à La Rel que é um serviço pioneiro no país.
“O sindicato teve essa iniciativa porque entendeu que os trabalhadores e trabalhadoras estavam desprotegidos, trabalhando mesmo estando doentes sem serem certificados pelos médicos das empresas. Foi assim que, junto com o projeto Nupac e o Dr. Roberto Ruiz, começamos a organizar esse serviço”, explicou.
A assistência em telemedicina foi regulamentada pelo Ministério da Saúde do Brasil e pelo Conselho Regional de Medicina devido à pandemia do coronavírus.
Célio informou que eles têm dois horários de atendimento: nas terças e nas quintas, às 14h e às 21 horas, visando cobrir mais trabalhadores e trabalhadoras do setor.
“O serviço é prestado por profissionais da Universidade disponíveis para consultas de filiados e não filiados ao SINTIACR, pois o momento atual exige solidariedade”, ressaltou.
O dirigente afirma que é uma forma de trazer tranquilidade aos trabalhadores e trabalhadoras, especialmente no setor frigorífico, onde as empresas não estão cumprindo as disposições mais básicas para prevenir o contágio por coronavírus.
"As empresas frigoríficas, especificamente a JBS, que é a da nossa base sindical, continuam sem cumprir o mínimo, que é não permitir aglomerações”, diz.
"Ainda há aglomerações no refeitório, vestiários e na produção com o possível risco que isso representa para todos os trabalhadores, para suas famílias e para a comunidade", concluiu.