Participe do ato de protocolo da ação judicial coletiva para preservar as gestantes da exposição a riscos ocupacionais. Segunda-feira dia 28 de março as 17 horas.
O Sindicato da Alimentação de Criciúma e região (SINTIACR) está recebendo muitas reclamações de gestantes trabalhadoras de frigoríficos, devido a um problema que estão enfrentando: a determinação patronal para retornarem ao trabalho presencial na linha de produção, em locais com umidade, frio, repetitividade excessiva e exigência de muita produção, em ambientes que geram aglomeração entre outros fatores de risco para transmissão de doenças como COVID 19.
Segundo o presidente do sindicato, Célio Elias, isto tem causado muita indignação entre os trabalhadores em geral.
“A gente vê o sofrimento de gestantes sendo obrigadas a voltar a trabalhar naquelas condições que podem gerar não só doenças e acidentes de trabalho, mas também em ambientes com risco aumentado para transmissão da COVID. Isto tem causado muita revolta”, diz Célio Elias.
A partir do pedido do sindicato, o médico do trabalho Dr. Roberto Ruiz, elaborou um parecer técnico, onde conclui que segundo os artigos científicos estudados, os frigoríficos apresentam um risco aumentado para ocorrência de problemas de saúde na gestação.
Assim, o advogado do sindicato, Dr. Samuel Remor, irá entrar com uma ação judicial coletiva para tentar resolver este problema com gestantes.
Haverá um ato simbólico de 30 minutos nesta segunda-feira, dia 28 de março, as 17 horas, onde teremos a fala de algumas autoridades e pesquisadores, e o protocolo da ação judicial em defesa das gestantes.
Acompanhe no Youtube, dia 28 de março de 2022 às 17 hs.
