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Miriam Miranda | Foto: Giorgio Trucchi | Rel UITA
Honduras | DDHH | POVOS ORIGINÁRIOS

Com Miriam Miranda

“Continuam nos matando”

Em 28 de dezembro, Ignacia Piota Martínez, de 70 anos, ativista da Organização Fraternal Negra Hondurenha (Ofraneh), foi vítima de um atentado na comunidade garífuna Masca. Duas semanas depois faleceu em consequência de múltiplos ferimentos.
Giorgio Trucchi27 | 01 | 2020, 11:3727 | 01 | 2020

Ignacia era irmã de Mirna Suazo Martínez, presidenta da patronal de Masca e defensora do território garífuna, assassinada em setembro passado, e de Amada Piota Martínez, integrante da coordenação geral da Ofraneh.

Em dezembro, desconhecidos abriram fogo contra a casa de Amada, ferindo a Paula Álvarez, ativista muito próxima à líder garífuna.

São 20 membros das comunidades garífunas hondurenhas assassinados no ano passado, a maioria comprometidos com a defesa dos territórios ancestrais e dos bens comuns.

“Foi um ano nefasto para o povo garífuna. No caso da comunidade de Masca, há um processo de recuperação das terras comunitárias, que foram ilegalmente concedidas a pessoas de fora de comunidade.

Espoliação e expulsão

“Estamos frente a uma estratégia de espoliação e expulsão de nosso povo, que tem um forte componente de violência racista” disse a Rel-UITA, Miriam Miranda, coordenadora da Ofraneh.

Recém agraciada com o Prêmio Direitos Humanos 2019 da Fundação Friedrich Ebert (FES), ela explicou que estes “invasores” pretendem tomar o controle das terras comunitárias e estão mantendo Amada Piota Martínez e sua família na mira.

“Estamos enfrentando uma campanha midiática para que se pense que se trata de conflito familiar, mas sabemos que o objetivo é semear o terror na comunidade para que o povo se vá”, afirmou Miranda.

Patriarcado e impunidade

As mulheres são as principais vítimas desta violência e a impunidade reina soberana.

“É preciso deixar claro que o sistema de aplicação da justiça em Honduras é patriarcal e profundamente racista.

Ninguém investiga, nem mesmo estão aceitando depoimentos sobre os assassinatos do ano passado. Estamos em total desamparo.

Tudo isso revela a falta de vontade política e o racismo do estado hondurenho para com o povo garífuna”, expressou a coordenadora da Ofraneh.

Outro exemplo do que afirma Miriam Miranda é o fato de que, depois de cinco anos, o Estado siga desconhecendo as sentenças condenatórias da Corte IDH para os casos das comunidades garífunas de Punta Piedra1 e Triunfo de la Cruz2.

A dirigente garífuna aproveitou a ocasião para agradecer a Rel-UITA por estar divulgando, em nível internacional, o que ocorre em Honduras com o povo garífuna e os povos indígenas em geral.

“Hoje, mais do nunca, a defesa dos territórios e bens comuns é criminalizada e reprimida. Nossos direitos são constantemente violados e o Estado é cúmplice destas violações.

Sentir esta solidariedade e poder visibilizar a situação em que vivemos passa a ser extremamente importante”, concluiu Miranda.

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