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Semana do Meio Ambiente

CONTAG destaca protagonismo dos agricultores e agricultoras familiares na preservação ambiental

Neste domingo, 5 de junho, foi celebrado mundialmente o Dia do Meio Ambiente. Nos últimos anos, a CONTAG vem dedicando a essa data uma forte ação de denúncia sobre o desmonte nas políticas ambientais, como os números alarmantes do desmatamento da Floresta Amazônica, de queimadas, de liberação desenfreada dos agrotóxicos e sobre outras agressões ao meio ambiente.
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Neste ano, além de pautar junto à sociedade essa denúncia quanto aos retrocessos que passa o país na questão ambiental, ao longo dos dias 5 a 11 de junho, Semana do Meio Ambiente, a CONTAG também vai destacar o importante papel dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares na produção de alimentos saudáveis e nos cuidados e na preservação dos biomas brasileiros.

A secretária de Meio Ambiente da CONTAG, Sandra Paula Bonetti, informa que serão divulgados vídeos diários com agricultores e agricultoras familiares de cada um dos seis biomas brasileiros, mostrando que é possível, sim, produzir alimentos de forma sustentável e preservar o meio ambiente.

“Em todos os biomas – Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica e Pampa, além de toda a biodiversidade específica de cada um, vivem ali populações do campo, da floresta e das águas, que produzem alimentos, que mantém viva a cultura local e que cuidam da biodiversidade da região.

A agricultura familiar faz florescer a vida em todos os biomas e isso precisa ser valorizado também neste dia, pois são esses homens e mulheres que cuidam do nosso meio ambiente”, destacou a secretária de Meio Ambiente da CONTAG.

Sociobiodiversidade

A secretária de Mulheres da CONTAG, Mazé Morais, destacou também o papel fundamental dos agricultores e agricultoras familiares, povos indígenas e comunidades tradicionais na preservação da sociobiodiversidade, desempenhando um papel fundamental, ao longo de gerações, no manejo sustentável da biodiversidade e para o patrimônio cultural brasileiro.

“A ideia de sociobiodiversidade permite a relação natureza/cultura, ou seja, a ação de grupos humanos na natureza sem destruir a sua biodiversidade, mas em interação com ela, inclusive, retirando da natureza o seu sustento, preservando os seus recursos (naturais e genéticos).

E isso envolve conhecimento, práticas e saberes tradicionais desenvolvidos e repassados de geração a geração. Nesse entendimento, a biodiversidade é um bem comum, que existe não apenas para o nosso usufruto, mas têm um sentido e uma importância maior para a vida na Terra”, destacou Mazé.