Sindicatos de todo o país, com atuação nas cidades que abrigam unidades da empresa Lactalis do Brasil, decidiram manter a mobilização nacional, e o Estado de Greve pela reposição inflacionária nos salários.

Sindicatos de todo o país, com atuação nas cidades que abrigam unidades da empresa Lactalis do Brasil, decidiram manter a mobilização nacional, e o Estado de Greve pela reposição inflacionária nos salários.
O presidente da CNTA conversou com a Rel sobre a reunião realizada no dia 8 de julho, entre representantes da CONTAC e da CNTA e os dirigentes da sua base sindical na empresa francesa Lactalis. “Sabíamos do comportamento antissindical da Lactalis, mas eu, pelo menos, não fazia a mínima ideia da gravidade da situação no país”, disse Bueno de Camargo.
Empregados da Lactalis do Brasil, marca responsável por produtos como o leite Parmalat, Elegê e Président, entraram em Estado de Greve, e anunciaram uma mobilização nacional no dia 27 de julho.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias e Cooperativas da Alimentação, que representa os trabalhadores e trabalhadoras da transnacional francesa em Estrela, Teutônia, Bom Retiro do Sul, Colinas, Imigrante, Fazenda Vila Nova e Westfália, filiado à CUT, denunciou a atitude intransigente e antissindical da Lactalis.
A filial brasileira da transnacional francesa no estado do Paraná mantém conduta de assédio contra os trabalhadores organizados e ameaças a quem quer se filiar aos sindicatos são comuns. A afirmação foi feita à Rel, pelo secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação de Carambeí e Região (SINTAC), Wagner do Nascimento.