Os trabalhadores e as trabalhadoras do setor frigorífico foram considerados essenciais durante a pandemia de Covid-19 e, portanto, não pararam suas atividades como os outros setores da produção.

Os trabalhadores e as trabalhadoras do setor frigorífico foram considerados essenciais durante a pandemia de Covid-19 e, portanto, não pararam suas atividades como os outros setores da produção.
Em 2020, quando começou a pandemia, as confederações de trabalhadores que representam funcionários do setor da alimentação, CONTAC e CNTA, iniciaram uma série de ações conjuntas para chegar a acordos com as empresas desse setor – que tinha sido declarado essencial – para prevenir e controlar os contágios por Covid-19.
A NR36 regula a atividade na indústria frigorífica. Sua construção e posterior homologação foi produto de longos anos de luta, onde a CONTAC, a CNTA e a própria UITA desempenharam um papel relevante.
Um subcomitê para a crise do coronavírus composto por membros do novo Congresso dos Estados Unidos lançou uma pesquisa sobre a contaminação e mortes generalizadas pela Covid-19 em diferentes fábricas frigoríficas naquele país.
É presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Criciúma e Região (SINTIACR). Tem 52 anos e nasceu em Tubarão, a 80 quilômetros de Forquilinha, a cidade onde está situada a sede do sindicato. Em 1983, lá chegou para trabalhar como técnico em eletrotécnica, na manutenção de um grande frigorífico.
O primeiro lugar no Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo na categoria Rádio foi recebido pela reportagem: “Covid-19 nos frigoríficos”, do jornalista Gustavo Monteiro Chagas para a Rádio Guaíba de Porto Alegre.
Em 2012, a UITA organizou uma campanha internacional chamada NR para o setor de carne já! Foi a reta final de uma luta de 15 anos que a Regional e suas filiadas no Brasil vinham promovendo, devido ao enorme fluxo de trabalhadores e trabalhadoras doentes e afastadas em consequência do ritmo frenético das linhas de produção nos frigoríficos.
A secretária geral da UITA, Sue Longley, disse durante sua participação na reunião da EFFAT com a UITA, realizada hoje com os sindicatos filiados ao setor das carnes, que a pandemia agravou ainda mais as péssimas condições de trabalho nessa indústria. Além disso, foi selado o compromisso da nossa Internacional em trabalhar arduamente para melhorar esta realidade.
Mesmo com a pandemia, algumas empresas não pararam e até ampliaram seus lucros. É o caso da JBS. No terceiro trimestre deste ano, a gigante das carnes lucrou R$ 3,1 bilhões. O montante significa quase nove vezes o desempenho do mesmo período do ano passado.
Durante assembleia realizada pelo Stial (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Limeira e Região) nesta quinta-feira (5), os empregados do Frigorifico Transui, de Cosmópolis-SP, aprovaram o Acordo Coletivo de Trabalho deste ano.