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Brasil | SINDICATOS | RURAIS

Com José Silva

“As empresas certificadoras desconhecem completamente o nosso processo de produção”

José Silva, conselheiro do Sindicato dos Trabalhadores e Assalariados Rurais de Tocantins, organização integrada à Confederação dos Trabalhadores e Assalariados Rurais (CONTAR), nos fala sobre a situação dos assalariados não só no estado de Tocantins, como também no estado da Bahia, onde trabalhou e conheceu de perto a falácia da certificação e atestação de comércio justo e responsável.
Gerardo Iglesias01 | 06 | 2018, 09:2006 | 06 | 2018

-Como é a situação dos assalariados e das assalariadas em Tocantins?
-Bastante precária. O sindicato, além disso, é novo, ou seja, está engatinhando ainda com relação ao trabalho que precisa ser feito. Só agora estamos conseguindo nos reunir com os trabalhadores e trabalhadoras para analisar os convênios e as melhorias salariais.

-Quais são as atividades produtivas existentes em Tocantins?
-Principalmente a pecuária, e há uns três anos, também começou a haver plantação de soja e de milho, e que vêm crescendo na região.

A questão da moradia dos trabalhadores e das suas famílias deixa muito a desejar; já o acesso à educação e à saúde está condicionado ao transporte, ao estado das estradas e dos estabelecimentos.

-O que acontece com o esquema montado das certificações de produção?
-As certificadoras quase não têm incidência em Tocantins, entretanto incidem bastante na região sul da Bahia, onde se produz cacau.

Por minha própria experiência, porque também já trabalhei lá, posso garantir a vocês que as certificadoras desconhecem completamente a realidade dos trabalhadores e das trabalhadoras produtoras de cacau e, portanto, não poderiam certificar nada.

Oferecem o selo certificador, o que agrega valor ao produto em questão e a todos os seus derivados na cadeia produtiva. Entretanto, para a base da pirâmide, os verdadeiros responsáveis pela comercialização do produto, isto é, os trabalhadores, esse selo não muda nada ou quase nada.

É costume maquiar os estabelecimentos para receberem a certificadora, visando assim a obtenção do certificado. Entretanto, é só a certificadora das as costas, para tudo voltar ao que era antes.

-Quanto ganha um trabalhador do cacau?
-Um trabalhador ganha um salário mínimo por uma jornada de 8 horas. Considerando que a maioria das empresas não oferece transporte aos seus operários e que, portanto, muitos vão a pé para o trabalho e outros de bicicleta, a jornada termina sendo muito maior.

-Como você avalia a CONTAR?
-Para nós, que somos um sindicato novo, a confederação e as suas atividades formativas são muito valiosas. Compartilhar experiencias com outros dirigentes e com quem têm mais caminho trilhado é sempre enriquecedor.

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