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Brasil de Fato recebe Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo com reportagem sobre frigoríficos

Trabalho foi reconhecido com o 2º lugar na categoria Especial da 38ª edição da premiação.
Foto: Divulgaçao

Uma reportagem do Brasil de Fato sobre as condições de trabalho em frigoríficos na pandemia ficou em 2º lugar na categoria Especial na 38ª edição do Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo.

Os repórteres Vanessa Ramos, Daniel Giovanaz e Renan Xavier contaram histórias de vítimas de acidentes, em decorrência do aumento de ritmo na pandemia, e familiares de mortos por covid-19 na indústria da carne.

A reportagem traz ainda dados atualizados sobre o setor e ressalta as campanhas promovidas pela Contac-CUT, CNTA Afins, Rel-UITA, federações e sindicatos em todo Brasil contra a precarização das condições de trabalho.

Em julho de 2020, segundo estimativas da Confederação Brasileira Democrática dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação (Contac), ao menos 25% dos 540 mil trabalhadores do setor de abate e processamento de frangos, suínos e bovinos já haviam se contaminado com a covid-19.

No dia 10 de dezembro, que marca os 73 anos da promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela ONU, será realizada a cerimônia virtual de premiação. A ocasião reunirá convidados do Brasil e do exterior, promotores e vencedores.

O prêmio, organizado pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH), Ordem dos Advogados do Brasil-RS (OAB-RS), Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do RS (ARFOCS-RS), União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (UITA) e o sindicato sueco Union to Union, recebeu ao todo 209 inscrições.