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Agrotóxicos e seus problemas

Imagen: Petmal | Istock

A negação da ciência no Brasil de hoje atingiu em cheio a pesquisadora científica Mônica Lopes Ferreira, do Instituto Butantan (de pesquisa biológica).

A doutora em Imunologia, que viu seu trabalho de análise de dez tipos de agrotóxicos sofrerem críticas contundentes do Governo Federal, por não ter aceito o resultado que revelou serem as substancias, bastante utilizados no Brasil, causadoras de danos à saúde humana irreversível.

As retaliações vieram da própria Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, da ANVISA, de Secretários de Agricultura, de pesquisadores duvidosos e até mesmo da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), órgão que havia encaminhado as amostra dos agrotóxicos para a pesquisadora.

Após as tentativas de desqualificação da pesquisa, Mônica teve um trabalho enorme para se defender e mostrar que suas pesquisas são reais, a qual necessitou a interferência da Justiça.

A pesquisa teve início em 2018 quando, acordada com a Fiocruz, Mônica iniciou o trabalho para analisar a toxidades dos produtos em embriões do peixe-zebra, cujo DNA é semelhante ao do humano. Os testes revelaram que eles causaram malformação e morte dos peixes.

Para ela, não é negando a ciência que se vão resolver os problemas do uso dos agrotóxicos no Brasil, uma vez que sempre teve e terão estudos que apontam os malefícios dos pesticidas.

Os produtos químicos analisados pela pesquisadora foram: abamectina, acefato, alfacipermetrina, bendiocarb, carbofurano, diazinon, etofenprox, glifosato, malathion e piripoxifem.

Nesta sexta-feira 29 de maio Mônica Lopes Ferreira realizará uma Live.

Convidamos vocês a assistir e participar.