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Versión en Español

Foto: Gerardo Iglesias

Brasil | SINDICATOS | DH

Com Gisele Adão

“Os frangos embalados valem mais que as pessoas”

Trabalhadores e trabalhadoras das unidades da JBS em Forquilhinha e Nova Veneza, no estado de Santa Catarina, foram brutalmente reprimidos por se manifestarem contra a irresponsabilidade da empresa em manter as linhas de produção ativas, apesar das recomendações do Ministério da Saúde para conter a pandemia do coronavírus.
Amalia Antúnez23 | 03 | 2020, 18:0323 | 03 | 2020

A Rel conversou com Gisele Adão, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria das Carnes de Criciúma e Região (SINTIACR) que representa os trabalhadores do frigorífico da JBS. Além de relatar a situação atual, Gisele também enviou material audiovisual da repressão sofrida.

“No último dia 19, iniciamos uma paralisação porque as autoridades do Ministério da Saúde estão recomendando que não haja aglomerações de pessoas em ambientes fechados, a menos de um metro de distância entre elas. Pois, nos frigoríficos há de 400 a 500 trabalhadores por turno”, informa Gisele.

A dirigente explicou que nessa sexta-feira, 19, a Justiça do Trabalho em Forquilhinha concordou com a exigência da Sindicato de fechar as unidades frigoríficas por medidas sanitárias, porém essa liminar foi retirada na manhã de hoje devido a pressões da JBS.

O lucro em primeiro lugar

“Dizem que os frigoríficos são essenciais para o fornecimento de proteína para a população. Isso é um absurdo, porque pelo menos 80% do que a JBS produz é para exportação", afirma com indignação Gisele.

Os trabalhadores e as trabalhadoras de ambos os frigoríficos catarinenses realizaram manifestações em frente às fábricas e foram violentamente reprimidos, até mesmo quando já estavam dentro dos locais, pela polícia civil e militar, seguindo ordens da JBS.

"Estamos lutando para preservar a nossa saúde, a da nossa família e a de toda a comunidade, porque de nada serve que alguns façam quarentena, enquanto nós temos que viajar em meios de transportes superlotados, para estarmos depois colados uns nos outros, trabalhando encerrados em ambientes frios, ou seja, propícios ao vírus".

"Parece que nós trabalhadores dos frigoríficos não somos nada para a sociedade", explode.

Gisele contou que durante a repressão foi lançado gás lacrimogêneo e prenderam Célio Elias, ex-presidente e atual assessor do Sindicato.

"A situação é grave, as pessoas vão trabalhar com muito medo, a pressão psicológica é enorme porque a mensagem é: “arrisquem-se a ficar doentes ou percam seus empregos”.

A dirigente pediu que essa situação seja divulgada para o máximo de pessoas, porque não é um capricho do sindicato, como a imprensa oficialista e as autoridades governamentais mostram, mas porque estamos falando aqui da saúde das pessoas.

“Para a JBS, os frangos embalados valem mais do que a vida das pessoas."

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