Martín Páez, secretário-geral da filial do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Alimentação (STIA) em Villanueva, informou à Rel que a transnacional decidiu demitir pessoal cancelando seus contratos.
“O que estávamos denunciando era justamente que faltava pessoal, que os postos de trabalho que ainda permaneciam na fábrica estavam sendo sobrecarregados, e que a Nestlé continua demitindo gente e agravando a precarização no trabalho”.
De acordo com o dirigente, todas as áreas da fábrica – laboratório, embalagens, administração e logística – necessitam de mais pessoal.
“Cada vez são menos postos de trabalho. Antes havia pessoal para receber o leite que chegava dos produtores, alguém para analisar a qualidade desse leite e outra pessoa para registrar os resultados das análises.
Com a nova política da Nestlé, agora quem recebe o leite, também tem que analisá-lo e registrar os dados no laboratório”.
Páez assinala que o sindicato denunciou a situação ao Ministério do Trabalho, solicitando a reincorporação do pessoal que teve seu contrato cancelado, porém não descarta medidas de força se a Nestlé insistir com essa política.
Em Córdoba, Nelson Godoy
Fotos: Nelson Godoy