Dia 30 de outubro passado, Omar Rengifo Rojas, presidente da seccional do Sinaltrainal em Bugalagrande, Vale do Cauca, sofreu um atentado quando estava em sua casa, depois que a Unidade Nacional de Proteção (UNP) decidiu retirar o esquema de proteção policial, deixando-o em completa vulnerabilidade, apesar de ter recebido diversas ameaças telefônicas.
Omar é trabalhador da Nestlé Colômbia e estava em sua casa com sua família quando um motociclista lhe disparou três vezes. Por sorte, Omar não foi atingido pelas balas.
Anteriormente, em maio deste ano, outros três integrantes do Sinaltrainal e também trabalhadores da Nestlé, não tiveram a mesma sorte e foram assassinados em circunstâncias ainda não esclarecidas.
Aliás, o sindicato denuncia que na quarta-feira passada um indivíduo começou a tirar fotografias da sede sindical e das pessoas que entravam no local. Porém, ao ser abordado e advertido, fugiu.
Os integrantes do Sinaltrainal acreditam que esta é uma nova modalidade de ameaças que se enquadra em uma série de assassinatos, atentados e perseguições, levando-os a temer haver um plano sistemático para desestabilizar a organização, em particular na região de Bugalagrande.
Por tudo isto, o sindicato exige do governo da Colômbia que garanta a vida e a integridade física de seus integrantes, em particular dos trabalhadores da transnacional Nestlé em Bugalagrande.
Urge também que a Procuradoria da Colômbia realize as investigações necessárias para encontrarem os responsáveis dessa onda de ameaças, homicídios, atentados e intimidações.
Finalmente, que a Unidade Nacional de Proteção dê as garantias necessárias e suficientes para proteger a vida dos sindicalistas, em especial de Omar Rengifo Rojas.