De acordo com as informações de Pablo Cabrera e de Gustavo Sotelo, presidente e vice-presidente do Sindicato de Trabalhadores da Coca Cola (STCC) respectivamente, a gerente geral da empresa, Andrewina McCubbin lhes comunicou a meados de fevereiro que tinham iniciado o processo de venda.
“Ela simplesmente convocou o Sindicato para informar que a empresa estava sendo vendida para a mexicana FEMSA, que o processo já tinha sido iniciado e que só estavam aguardando que a compradora terminasse o seu estudo de mercado para concluírem a operação”, infirmou Sotelo.
Posteriormente a esta reunião com a gerência, o sindicato solicitou uma instância no Ministério de Trabalho para que a Coca Cola informasse de que se tratava o processo de venda.
“Nessa reunião os representantes da Montevideo Refrescos reiteraram o que já nos tinham dito, sem ampliarem em nada as informações, gerando em nós muitas incertezas sobre quando e como esta venda será feita”, declarou Cabrera.
A primeira reunião foi há um mês, e até agora os trabalhadores não tiveram mais nenhuma informação sobre o assunto.
“Há convênios coletivos assinados, mas também há benefícios que os funcionários da Montevideo Refrescos usufruem por meio de usos e costumes, portanto nos preocupa que a nova proprietária pretenda ignorá-los”, destacou Sotelo.
O STCC informou ao Ministério do Trabalho, à Federação de Obreiros e Empregados da Bebida (FOEB), à central operária Pit-Cnt e à Federação Latino-americana dos Trabalhadores da Coca Cola (Felatrac) sobre esta venda que, até a data, deixa mais incertezas que certezas.
Todo este processo envolvendo uma das organizações fundadoras da Felatrac será acompanhado bem de perto pela Rel-UITA.