SINDICATOS

27º Congresso Mundial da UITA CNTA Afins e Contratuh denunciam a reforma trabalhista de Temer

“Somos UITA e precisamos da solidariedade internacional”

“A classe operária no Brasil está sofrendo atualmente o maior ataque do capitalismo. Nós estamos perdendo todos os direitos conquistados e nossa representação sindical sendo dizimada”, afirmou Bueno.

O presidente da CNTA Afins destacou o apoio oferecido pela Secretaria Regional e pela Secretaria Geral da UITA.

“Conjuntamente com a UITA vamos encaminhar à OIT uma denúncia sobre o atual descumprimento dos vários convênios internacionais ratificados pelo Brasil”, disse Bueno

O presidente da CNTA também solicitou o apoio a “todos os companheiros e companheiras para divulgarem internacionalmente o que está acontecendo no Brasil

Moacyr Tesch destacou também o fato de os trabalhadores e as trabalhadoras de seu país estarem de luto.

“Perdemos o mais sagrado para a classe operária, os direitos trabalhistas, que estão sendo avassalados por um governo que não nos respeita, porque ninguém deu voto a estes governantes para estarem onde estão”, enfatizou Tesch.

O dirigente também mencionou as nefastas medidas aplicadas pelo Poder Executivo do governo de Temer, entre as quais está a supressão da obrigatoriedade do imposto sindical, e o menoscabo pela participação das organizações sindicais nas negociações coletivas e na defesa dos direitos trabalhistas.

Da mesma forma que seu compatriota, Tesch agradeceu a colaboração da Rel-UITA e o “empenho com que a Regional ajudou as nossas organizações sindicais, especialmente a Contratuh, em sua luta contra a jornada móvel aplicada nos restaurantes do McDonald’s do Brasil”.

“Essa luta foi ganha há tempo, mas agora, com a reforma trabalhista, o governo liberou as empresas a aplicarem esse sistema onde bem entenderem”, disse.

“Quero lhes lembrar que nós, os brasileiros, somos UITA e precisamos de sua mais ampla solidariedade internacional. Sabemos que num mundo globalizado os problemas e as empresas também são globalizados. O movimento sindical também deve se globalizar, para poder enfrentar os ataques contra a classe operária no mundo inteiro”, proclamou.

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