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Em Montevidéu,
Com Artur Bueno Junior
“O movimento sindical deve estar unido contra a terceirização”
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No dia 17 de junho passado, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Alimentação de Limeira (STIAL) organizou uma Oficina para discutir o projeto de lei 4330 que pretende ampliar as terceirizações para todas as etapas da produção.
Em diálogo com A Rel, Artur Bueno Júnior, presidente do STIAL, assinalou que o principal objetivo da Oficina foi elaborar um documento que ratificasse a posição contrária a este projeto de todo o movimento sindical de Limeira.
“Queremos deixar registrado – em documento a ser, posteriormente, dirigido ao Senado – que todos os sindicatos estão unidos e em posição contrária a este projeto de lei que cerceia direitos duramente conquistados pelos trabalhadores”, indicou.
Conforme Pesquisa de Emprego e Desemprego 2014 do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), os trabalhadores terceirizados recebem em média um salário 25 por cento inferior ao dos funcionários contratados diretamente pela empresa matriz, trabalhando quatro horas a mais.
São, também, as principais vítimas dos acidentes de trabalho. De cada 10 mortes, 8 são de trabalhadores terceirizados.
“Estamos conscientes – continuou Bueno Junior – de que a luta para conseguir a aprovação deste projeto no Senado não será fácil. Há que ter claro que o Legislativo é majoritariamente conservador, 80 por cento do Congresso Nacional é composto por empresários, latifundiários, evangélicos, etc.”
O dirigente destacou a importância da unidade do movimento sindical brasileiro neste ponto “já que estamos atravessando não só uma crise econômica, mas também política”.
O segundo governo de Dilma Rousseff vem realizando uma série de medidas de ajuste fiscal que, à primeira vista, prejudicam principalmente os trabalhadores.
“O ajuste fiscal está sendo implementado unicamente em detrimento da classe trabalhadora do país. Nem o governo, nem os empresários serão afetados e isto é o mais revoltante”, enfatizou o dirigente.
Bueno Junior destacou que, apesar de o Congresso Nacional estar repleto de parlamentares conservadores, o mais chocante é o governo, pertencente ao denominado Partido dos Trabalhadores (PT), permitir que sigam adiante projetos como este das terceirizações, que não só são prejudiciais para os trabalhadores, mas também para o direito trabalhista do Brasil em seu conjunto.
“Queremos deixar registrado – em documento a ser, posteriormente, dirigido ao Senado – que todos os sindicatos estão unidos e em posição contrária a este projeto de lei que cerceia direitos duramente conquistados pelos trabalhadores”, indicou.
Conforme Pesquisa de Emprego e Desemprego 2014 do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), os trabalhadores terceirizados recebem em média um salário 25 por cento inferior ao dos funcionários contratados diretamente pela empresa matriz, trabalhando quatro horas a mais.
São, também, as principais vítimas dos acidentes de trabalho. De cada 10 mortes, 8 são de trabalhadores terceirizados.
“Estamos conscientes – continuou Bueno Junior – de que a luta para conseguir a aprovação deste projeto no Senado não será fácil. Há que ter claro que o Legislativo é majoritariamente conservador, 80 por cento do Congresso Nacional é composto por empresários, latifundiários, evangélicos, etc.”
O dirigente destacou a importância da unidade do movimento sindical brasileiro neste ponto “já que estamos atravessando não só uma crise econômica, mas também política”.
O segundo governo de Dilma Rousseff vem realizando uma série de medidas de ajuste fiscal que, à primeira vista, prejudicam principalmente os trabalhadores.
“O ajuste fiscal está sendo implementado unicamente em detrimento da classe trabalhadora do país. Nem o governo, nem os empresários serão afetados e isto é o mais revoltante”, enfatizou o dirigente.
Bueno Junior destacou que, apesar de o Congresso Nacional estar repleto de parlamentares conservadores, o mais chocante é o governo, pertencente ao denominado Partido dos Trabalhadores (PT), permitir que sigam adiante projetos como este das terceirizações, que não só são prejudiciais para os trabalhadores, mas também para o direito trabalhista do Brasil em seu conjunto.
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Fotos: STIAL
Rel-UITA
26 de junho de 2015
Tradução: Luciana Gaffrée