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Os principais temas debatidos nesta jornada foram a questão da incidência da violência de gênero no mercado de trabalho, o seu impacto na situação das mulheres trabalhadoras e a análise e promoção de um projeto de lei de igualdade de condições de trabalho no Brasil, onde isto permanece estancado.
Apesar dos avanços conquistados com a Lei Maria da Penha (11.340/2006) sobre violência doméstica, atualmente são registrados no país 4,4 assassinatos por cada 100.000 mulheres, cifra que coloca o Brasil em 7° lugar no ranking mundial em feminicídio.
A violência de gênero não se limita ao âmbito privado.
Ela também invade o mercado de trabalho, onde os principais sintomas são a discriminação nas suas mais variadas formas; como por exemplo, a desigualdade no acesso ao trabalho, a brecha salarial entre homens e mulheres desempenhando a mesma tarefa, e o assédio moral dos chefes.
“O calendário ‘Março Mulher’ promove durante todo o mês de março jornadas, seminários e oficinas com mulheres trabalhadoras, visando à reflexão, à construção de projetos e à coordenação de ações para o ano inteiro”, finalizou Neuza.
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Tradução: Luciana Gaffrée