de Mulheres Trabalhadoras
Lançar o Clamu em uma plataforma de redes sociais é fundamental para a nossa organização, porque nos permitirá entrelaçar experiências, superando diferenças e fronteiras físicas.
Nós mulheres sofremos alguns males endêmicos, que transcendem os países, como por exemplo, a discriminação e o limitado acesso à informação, levando-nos a ocupar trabalhos de menor qualidade.
Aprofundar na criação de políticas públicas visando ao trabalho decente, contra a violência de gênero e o tráfico de pessoas, é um dos principais pilares de todo o nosso trabalho.
Ter acesso a uma plataforma virtual que nos una, é hoje vital para dar continuidade aos objetivos do Comitê, já que nos permitirá cruzar dados estatísticos e dessa forma, elaborar programas e projetos de ação.
Desde a nossa fundação, realizamos Oficinas sobre o tráfico de pessoas, contando com a especialista no tema, Jaqueline Leite, do Chame do Brasil. Essas oficinas ampliam e divulgam informações sobre uma problemática que, de acordo com a OIT, afeta cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo, em sua maioria mulheres.
No imaginário coletivo, o tráfico de pessoas é visto fundamentalmente como um crime vinculado à prostituição, quando na verdade o espectro que abarca é muito mais amplo: tem que ver também com o trabalho forçado, a escravidão e o tráfico de órgãos.
Para dar difusão e denunciar crimes como estes, tão graves e espalhados pelo mundo inteiro, é que a plataforma das redes sociais será importante para nós.
Tradução: Luciana Gaffrée