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Discriminação salarial e terceirização são temas preocupante...
Em Brasilia,
Brasil
COCA COLA
Com Artur Bueno Júnior
Discriminação salarial e terceirização são temas preocupantes no Brasil
20150928 Artur Bueno Junior610
Foto: Gerardo Iglesias
Artur Bueno Júnior, presidente do Sindicato de Limeira e representante no Brasil da Federação Latino-Americana de Trabalhadores da Coca Cola (Felatrac), participa da reunião da UITA em Genebra, Suíça, que avaliará o andamento do projeto sobre a referida transnacional, e sobre a PepsiCo.
-Qual é a maior preocupação com relação ao Sistema da Coca Cola no Brasil que você irá expor?
-Realizamos reuniões com os Sindicatos da CNTA que contam com trabalhadores e trabalhadoras da Coca Cola em suas bases, elaboramos um questionário para poder abranger um amplo número de companheiros, para que contassem quais são os principais problemas que enfrentam nos 13 diferentes grupos de engarrafadoras que operam dentro do Sistema Coca Cola Brasil...

-Quais foram os resultados?
-Desta pesquisa surgiram vários pontos de reivindicação. Em primeiro lugar, a questão da terceirização, sobre a qual já se manifestaram oficialmente tanto a Secretaria Regional da UITA como a Felatrac, elaborando um documento onde manifestam expressamente o seu apoio aos sindicatos brasileiros contra a imposição de uma lei que ampliaria a terceirização para todos os setores da produção, o que seria devastador para os trabalhadores em geral.

Por outro lado, há anos estamos lutando contra o denominado Banco de Horas, um sistema onde cada trabalhador contabiliza o acumulado de horas extras, que não são remuneradas, mas que a empresa devolve ao trabalhador como dias livres.

- E sobre a questão salarial?
- Sobre esta questão, que é a que tem maior relevância para os trabalhadores, vamos denunciar o fato de, no Brasil, os pisos salariais dos funcionários da Coca Cola variarem de estado para estado e de município para município. Também variam entre os trabalhadores do mesmo grupo empresarial, dependendo de onde a fábrica estiver localizada.

Esta discrepância salarial é o que mais preocupa tanto os sindicatos no Brasil quanto a Confederação e será, junto com a terceirização e o Banco de Horas, o eixo principal de nossa exposição na reunião de Genebra.

 

Rel-UITA
29 de setembro de 2015

Tradução: Luciana Gaffrée

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