30
Agosto
2016
Brasil | Sindicatos | COCA COLA

Preocupante situação na Femsa de Marília

A transnacional se nega a melhorar o convênio coletivo e persegue dirigentes e trabalhadores

En Praia Grande, Gerardo Iglesias
20160830 Junior714

Artur Bueno Junior | Foto: Nelson Godoy

A Rel dialogou com Artur Bueno Junior, vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação (CNTA) sobre as medidas que serão tomadas pelos dirigentes sindicais perante esta nova política da Femsa, que vem surpreendendo a todos.
- Está estancada a negociação com a Femsa...
- Está. A empresa se nega a acatar o que foi determinado pela assembleia de trabalhadores em relação à proposta realizada na negociação coletiva. São estas e outras atitudes o que mantêm a negociação truncada.

- Como a CNTA está enfrentando esta situação?
- A Coca Cola Femsa deve respeitar a soberania da assembleia e tanto a CNTA como o Sindicato de Marília repudiam a perseguição e o assédio moral sofridos pelos trabalhadores e dirigentes sindicais, por rejeitarem a proposta da empresa, oferecendo uma nova e inferior negociação coletiva.

Nós nos manteremos firmes e realizaremos todas as gestões e denúncias que forem necessárias para que a Coca Cola Femsa reveja a sua postura.

Levaremos, se for necessário, as denúncias às instâncias internacionais com o apoio da Felatrac e da UITA.

- Por que ocorre esta situação no Brasil?
- Com relação às negociações com a Femsa, nossa postura foi sempre clara. Esta atitude de precarizar as condições existentes na fábrica do município de Marília não só nos surpreende como nos entristece.

Daí a nossa postura insistindo para reverem as imposições feitas pela empresa, e para se conseguir uma reunião com a gerência geral da Femsa. Pois acreditamos ser fundamental discutir esta questão com os diretores, visando a chegar a uma solução o mais cedo possível.

É muito estranha esta nova política da transnacional.

20160831 campaniaPepsico por

Querido leitor, querida leitora:

Você sabia que:

- Se você não encontrar em nosso site as notícias habituais sobre a PEPSICO é porque esta empresa transnacional está aplicando uma política antissindical, e por esta razão a maioria dos trabalhadores e trabalhadoras da América Latina não podem sequer se organizar livremente em suas fábricas.

-A PEPSICO reprime e persegue qualquer tentativa de formação sindical e desta forma restringe o direito dos trabalhadores a defenderem melhores condições salariais e de trabalho, dentro de suas fábricas em nosso continente.

É hora de todos saberem: a PEPSICO é antissindical.