20131101 proposta-PEC-por

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Tue23072024

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Gerardo Iglesias
Em Brasilia,
Brasil
TRABALHO ESCRAVO
Com Elías D’Angelo Borges
Um grande êxito a campanha da UITA e da CONTAG
A PEC do trabalho escravo, uma disputa permanente entre a patronal e os trabalhadores
 
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Elías D’Angelo Borges (Foto: Gerardo Iglesias)
Elías D’Angelo Borges, secretário de Assalariados Rurais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), analisa o resultado da campanha que deu visibilidade internacional à tentativa de regulamentar a emenda constitucional despojando-a de seu real propósito: terminar com o trabalho escravo no Brasil.
-Como você avalia a campanha da UITA e da CONTAG que reuniu milhares de adesões e alertou sobre os nefastos propósitos da bancada ruralista?
-A Regulamentação da PEC 57-A, mais conhecida como PEC do Trabalho Escravo, iria ser votada na primeira semana de novembro de 2013.
 
Nossa mobilização dentro do Congresso Federal, o lobby com os senadores e deputados, nossa campanha internacional e todo o processo de difusão realizado graças à articulação entre a UITA e a CONTAG, conseguiram frear essa votação e o propósito da bancada ruralista de regulamentar a emenda constitucional, o que significa um grande êxito na luta contra o trabalho escravo.
 
Conseguimos que vários deputados tomassem conhecimento do problema e fossem incluídas mais de 150 emendas ao projeto de regulamentação cujas propostas, em sua ampla maioria, atendem as nossas necessidades.
 
-Mas ainda falta muito por se fazer, verdade?
-A campanha foi providencial, mas isto não significa que seja a última coisa que faremos. Devemos ter a clareza de que a PEC do Trabalho Escravo é e será uma disputa permanente entre a patronal e os trabalhadores.
 
Eles, os patrões, são muito fortes, mas com este tipo de ações provamos que os trabalhadores e as trabalhadoras também podem lutar e ser eficientes.
 
O resultado foi bom, mas é necessário prosseguir atentos ao porvir dos acontecimentos.
 
Rel-UITA
3 de fevereiro de 2014
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