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Um Memorial pela Verdade e pela Vida
Em Sunchales,
Argentina
3ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL
Uma história que dói e não se esquece
Um Memorial pela Verdade e pela Vida
Homenagem da Atilra aos seus integrantes desaparecidos durante a ditadura
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Foto: Gerardo Iglesias
Antes de iniciar a Conferência, os representantes sindicais puderam participar de uma visita guiada pelas instalações do Centro Educativo Tecnológico (CET). Ao iniciar o percurso, Héctor Ponce, secretário geral da Atilra, chamou a atenção para o "Passeio da Memoria, da Verdade e da Vida, Presidente Néstor Kirchner", um Memorial dedicado aos desaparecidos durante a chamada "guerra suja" na Argentina ocorrida nos anos 70, localizado no exterior do CET, bem na sua entrada.
Ponce expressou nesse momento que "Uma sociedade não pode olhar para o futuro sem conhecer o seu passado.
 
Nosso país viveu uma ditadura cívico militar nos anos 70 que dizimou uma geração, assassinando e deixando desaparecidos 30 mil compatriotas.
 
A grande maioria –continuou o secretário geral da Atilra- era de militantes e dirigentes sindicais. Foi uma década de catástrofe onde muitos daqueles companheiros que sonhavam com um país melhor, um país inclusivo, um país para todos, foram sequestrados, torturados, jogados de aviões no Rio da Prata. Centenas de crianças foram roubadas, e hoje, já adultas, continuam sendo procuradas e encontradas.  
 
É uma história que nos dói -acrescentou Ponce- mas que, de nenhuma maneira, devemos esquecer.
 
Este Memorial é dedicado a todos os desaparecidos, mas também aos seis integrantes de nosso Sindicato que tiveram esta sina; é uma homenagem a eles, aos seus familiares, com o propósito de que estas mortes não tenham sido em vão.
 
Aqui incluímos uma imagem destes seis companheiros desaparecidos, e plantamos junto ao Memorial seis carvalhos, simbolizando a nobreza destes companheiros.
 
Este Centro Educativo que nós lhes apresentamos hoje, só foi possível graças à generosidade e à lucidez destes companheiros que homenagearemos de forma permanente.
 
Eles imaginaram uma outra Argentina, lutaram pelos seus companheiros, e foram o sangue oferecido pela Atilra, no qual hoje devemos enxergar a luta por um verdadeiro Nunca Mais", concluiu.
 
 
Rel-UITA
24 de março de 2014

Tradução: Luciana Gaffrée

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